O estilista Giorgio Armani morreu nesta quinta-feira (4), em Milão, aos 91 anos. O Grupo Armani divulgou uma nota oficial confirmando a perda: “O Grupo Armani comunica, com infinito pesar, o falecimento do seu criador, fundador e força incansável: Giorgio Armani.” O comunicado ressalta ainda que o designer faleceu de forma pacífica, cercado por seus entes queridos.
Um visionário que redefiniu a alfaiataria e o estilo contemporâneo
Conhecido mundialmente por transformar a alfaiataria em um símbolo de elegância descomplicada, Armani introduziu tecidos fluidos, cortes inovadores e cores sóbrias que mudaram o conceito de poder na moda. Sua carreira ganhou projeção internacional após vestir Richard Gere no filme American Gigolo (1980), marco que consolidou sua relação com Hollywood e os tapetes vermelhos.
Construção de um império independente e diversificado
Desde a fundação de sua grife em 1975, ao lado do sócio Sergio Galeotti, Armani expandiu sua marca para além da moda, alcançando áreas como perfumes, decoração, hotelaria e gastronomia. A declaração da empresa reforça que o estilista foi incansável até os últimos dias, dedicando-se integralmente às coleções e a projetos inéditos: “Sr. Armani, como sempre foi chamado com respeito e admiração pelos funcionários e colaboradores, faleceu pacificamente, cercado pelos seus entes queridos. Incansável, trabalhou até os últimos dias, dedicando-se à empresa, às coleções, aos diferentes e sempre novos projetos no ser e no ser.”
Legado de elegância atemporal e compromisso com a visão pessoal
Armani deixa um legado que vai muito além da moda. Sua visão refinada consolidou Milão como capital global do setor e inspirou gerações de estilistas e empresários. Sempre preservou a independência de sua marca, garantindo que sua identidade criativa permanecesse intacta. Agora, a continuidade do império Armani caberá a sua equipe e familiares, que afirmaram estar comprometidos em manter vivas a visão e os valores do criador.
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