The Town 2025: Bad Religion explica como surgiu convite para substituir Sex Pistols

O lineup do The Town 2025 passou por uma alteração de última hora. Reunido com Frank Carter, o Sex Pistols precisou cancelar a participação no festival no último domingo (7) devido ao pulso quebrado do guitarrista Steve Jones. No lugar, entrou o Bad Religion, que, em entrevista ao jornal O Globo, revelou como foi receber o convite.

Jay Bentley, baixista, destacou que, de início, ele e os colegas achavam que não conseguiriam viabilizar a vinda ao país. Porém, a organização prometeu resolver todos os trâmites burocráticos em pouco tempo:

“Foi bastante aterrorizante. Quando o convite chegou, pensei que simplesmente não teríamos como aceitarmos, pensei que não teria jeito. Não era como se fôssemos para Nova York ou Los Angeles, teríamos que vir para São Paulo, para outro país. Não tínhamos voos, nem vistos, nada… Mas a organização disse que ia cuidar de tudo, então conversamos e decidimos que deveríamos tentar.”

Greg Graffin, vocalista, acrescentou:

“Ninguém substitui Sex Pistols. Mas estamos honrados, claro, porque não há muitas bandas que poderiam ser chamadas para estarem aqui no lugar deles e que ainda poderiam gerar muita emoção para os fãs brasileiros. (Com o convite) foi como se trocassem a banda favorita do público por talvez outra de suas bandas favoritas. Isso nos fez sentir bem, nos sentimos sortudos pelos fãs brasileiros estarem conosco há tanto tempo.”

Em entrevista exclusiva concedida à Alpha Fm, Zé Ricardo, vice-presidente artístico do evento e responsável pela curadoria geral, comentou a substituição:

“Eu quis construir uma narrativa do punk rock [para esse dia], convidando artistas nacionais e artistas internacionais que traduzissem esse estilo, que tivessem iconicidade. Quando aconteceu esse acidente terrível com um dos membros dos Sex Pistols, conseguimos dar uma resposta rápida à altura, mantendo a narrativa com uma outra banda icônica como Bad Religion e isso mostra também a força do festival. Mostra também a capacidade do festival de reagir diante de uma de uma adversidade que acontece.  A gente manteve a narrativa do punk rock rock com uma banda icônica, trazendo Bad Religion, e esse dia foi pensado para isso, para enaltecer o punk rock.”

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