Chris Martin sente que precisa desapegar do Coldplay; entenda

Há quase três décadas com o Coldplay, Chris Martin sente que agora é a hora de “deixar de precisar” da banda. Em comunicado à coluna Bizarre, do The Sun, o vocalista refletiu sobre o propósito da banda e afirmou amar o seu trabalho, embora, para ele, “talvez isso não seja bom”.

No passado, Martin havia dito que o 10º álbum do grupo seria o último da discografia dos músicos. Com o lançamento do projeto em questão, intitulado “Moon Music“, o britânico voltou atrás e reiterou que na verdade planeja seguir até o 12º disco com a banda.

Vamos fazer apenas 12 álbuns do Coldplay, mas estamos um pouquinho atrasados”, disse em entrevista ao CBS Sunday Morning. “É exatamente o que deveria ser. Eu não acho que ninguém precisa de mais do que isso da gente. Os Beatles fizeram 12 álbuns. Mas ainda gostaríamos de continuar tocando ao vivo.”

A mudança de planos quanto ao futuro deixou Chris reflexivo. Em entrevista ao Bizarre, do The Sun, ele disse:

Eu amo nossa banda, amo o que fazemos, amo as músicas que tocam, amo os lugares que frequentamos, amo a visão de mundo que ela nos proporciona. Nós enxergamos o que conecta os humanos mais do que a maioria das pessoas enxerga. Eu amo isso. Então talvez isso signifique que eu esteja apegado a isso. Preciso deixar de lado a sensação de que preciso disso e simplesmente ser capaz de apreciar quando está lá – não me apegar à necessidade. Eu gostaria de simplesmente querer. Estou chegando lá.”

Chris Martin reflete sobre o último álbum do Coldplay

O Coldplay tem se mostrado aberto em falar sobre o fim da banda após cerca de 30 anos de carreira. Em uma recente entrevista à Rolling Stone, o vocalista Chris Martin refletiu sobre o EP de estreia do grupo e antecipou como isso terá ligação com o último disco lançado por eles.

Assim, ele declarou que já tinha visualizado na mente como seria a arte da coletânea final do Coldplay: “A capa do álbum, eu a conheço desde 1999É uma fotografia do mesmo fotógrafo que tirou a foto que é a capa do nosso primeiro EP.

Ainda falando sobre o encerramento do quarteto na indústria musical, Martin projeta este projeto como “uma espécie de retorno ao lar em termos de som“, além de fazer referências visuais à “Safety”.

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