Grande São Paulo passa para a fase verde do plano de flexibilização econômica

Por: Vanessa Rabello  

O governador João Doria anunciou, durante a tarde desta sexta-feira (09), a atualização do Plano São Paulo de flexibilização. A Grande São Paulo e mais cinco regiões passaram para a fase verde do plano de reabertura gradual das atividades econômicas, o que é considerado 76% da população do território paulista. 

As regiões que avançaram no plano foram: Taubaté, Campinas, Piracicaba, Sorocaba, toda a Baixada Santista e a capital. A fase verde é a menos restritiva de flexibilização.  

Já a região de Barretos, que estava na fase amarela, foi a única a regredir, retornando à laranja. 

O anúncio era muito esperado principalmente pela área cultural, já que a fase verde permite que a Prefeitura dê o aval para a reabertura de museus, cinemas e teatros.

A possibilidade de avanço das cidades no plano de flexibilização é decorrente de novas regras de critérios do Plano São Paulo. Com as alterações, a variação de óbitos e internações passou a ser considerada no período de 28 dias e o indicador por 100 mil habitantes passou a levar em conta os valores nos últimos 14 dias.  

O governo também estipulou hoje que as regiões que estão na fase amarela poderão estender de 8 para 10 horas o funcionamento dos estabelecimentos comerciais, incluindo shoppings, academias, prestadores de serviços e comércios de rua.  

Na fase verde, os estabelecimentos comerciais serão liberados para adotar regras de funcionamento menos restritivas. Galerias de lojas e shoppings, por exemplo, poderão funcionar com 60% da ocupação por um período de 12 horas.  

Na educação, o número de alunos presentes na escola, que hoje é limitado a 35%, poderá subir para 70% após duas semanas de permanência da cidade no novo estágio. 

Para setores de comércio, serviços e estabelecimentos como barbearias, salões de beleza, academias de esporte de todas as modalidades e de ginásticas, está valendo a mesma regra de ocupação máxima de 60%, a abertura por até 12 horas e a obrigação de seguir protocolos de distanciamento, uso de máscaras e disponibilidade de álcool em gel.  

Já eventos, convenções e atividades culturais, serão necessários, pelo menos, 28 dias na categoria. Os locais precisam respeitar a lotação máxima de 60% da capacidade, controlar o acesso ao local, inclusive com hora marcada, demarcar filas e espaços respeitando o distanciamento mínimo.  

Outro tipo de evento ou atividade que possa gerar aglomeração e que não se encaixe nas especificações do Plano São Paulo permanecem proibidas e sem previsão de retomada.  

Pelas regras, serão liberadas convenções, seminários, workshops, palestras e feiras para até no máximo 600 pessoas. Festas, no entanto, seguem temporariamente proibidas.  

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