Durante o verão, nós temos a tendência de realizar mais atividades ao ar livre e que expõem a nossa pele ao calor. Esse hábito pode causar sérios problemas cutâneos, como câncer, queimaduras e ressecamento.
Para que você fique por dentro de todos os cuidados, nós entrevistamos o dermatologista do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Luiz Guilherme Castro.
Segundo o dermatologista, não existe uma fórmula correta para identificar qual o melhor FPS. O ideal é sempre verificar possíveis queimaduras ou vermelhidões na pele, após a exposição ao sol. “Com a experiência, a pessoa começa a notar se ficou vermelha e ardendo, depois de ter passado tanto tempo no sol com aquele determinado protetor”, afirma Luiz Guilherme.
O médico explica que, além do uso do protetor solar, é necessário se prevenir de outras maneiras: “Escolher o horário correto para ir à praia, usar roupas protetoras, se instalar em ambientes com mais sombras e manter a pele sempre higienizada, para evitar ficar horas com o sal da água em contato com a pele”. Além disso, os banhos com água limpa e a hidratação após uma exposição solar, são ações que podem evitar o ressecamento da pele e o surgimento de alergias localizadas.
Luiz afirma que a queimadura de sol pode ser considerada como uma inflamação da pele como qualquer outra. De acordo com ele, em alguns casos, o uso de anti-inflamatórios, seja em pomadas ou de uso oral, podem ajudar a combater os sintomas iniciais das queimaduras.
O dermatologista orienta que os cuidados com as crianças precisam ser redobrados, uma vez que os raios ultravioletas são mais agressivos e mais prejudiciais para a pele delas do que de um adulto. Além disso, ele afirma que duas ações são cruciais neste momento: “É importantíssimo proteger a pele do sol, seja com um chapéu ou roupas ou escolhendo o melhor horário para se expor ao calor”.
