Nesta terça-feira (30), o Dia do Quadrinho Nacional é celebrado. O motivo da escolha da data é uma homenagem à primeira história em quadrinhos publicada no Brasil, “As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte”, do cartunista Angelo Agostini.
Seja com um jornal, um gibi na banca ou até uma graphic novel, todo mundo já teve contato com algum quadrinho pelo menos uma vez na vida. Ademais, eles podem ser utilizados como fonte de entretenimento, contação de histórias e até ser um veículo de comunicação.
O livro “Maus”, por exemplo, de Art Spiegelman recebeu até uma Citação Especial no Prêmio Pulitzer pelo seu trabalho. Especialmente porque a obra cumpre o papel de denunciar e conscientizar sobre o regime nazista de forma lúdica. Já “Persépolis” de Marjane Satrapi mostra para o público ocidental a realidade de uma mulher vivendo em um país muçulmano.
Quando falamos de cultura pop, os quadrinhos são figuras dominantes. As grandes produtoras trouxeram o universo da Marvel e da DC Comics para às telonas. “Vingadores: Guerra Infinita”, lançado em 2018, continua sendo até hoje uma das maiores bilheterias de todos os tempos. O lucro do filme foi de U$ 2 bilhões. Além disso, Alan Moore trouxe para o cinema o clássico “V de Vingança”, conhecido até agora.
Cenário nacional do quadrinho
Falando de um cenário nacional, o ilustrador e quadrinista Danilo Beyruth já realizou produções falando sobre assuntos bem brasileiros como o cangaço nordestino e a Floresta Amazônica. Por exemplo, em “Bando de dois”, Danilo conta a história “dos cangaceiros Tinhoso e Caveira de Boi, únicos sobreviventes de um bando dizimado pelo Tenente Honório”, segundo a sinopse oficial.
Confira o bate-papo completo com Danilo, no qual o publicitário fala sobre sua trajetória para chegar até os quadrinhos. Contudo, ele também aborda a importância desta formação artística e até dá dicas para quem quer investir numa carreira no ramo.
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