O Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado nesta quinta-feira, 18 de abril. A data detém uma grande importância, visto que o incentivo à leitura desde a infância se faz primordial para o desenvolvimento completo.
Só para ter uma ideia sobre os benefícios da introduzir a literatura na vida dos pequenos, entram pontos como:
- estimular a criatividade e imaginação;
- exercitar o raciocínio;
- desenvolvimento cognitivo e da linguagem;
- visão de mundo ampliada;
- conhecimentos técnicos e subjetivos.
Assim, sendo, para comemorar esta importante data, veja alguns dos livros infantis nacionais mais queridos:
O Menino Maluquinho – Ziraldo
“Um menininho traquinas, diziam. Tinha macaquinhos no sótão, deitava e rolava, fazendo confusão. Um anjinho, um saci? Alegria da casa, liderava a garotada. Namorador, fazia versinhos, compunha canções, inventava brincadeiras. Era sabido, um amigão. “Menino Maluquinho”, diziam sorrindo as pessoas. Não era, não! Só mais tarde descobriram que tinha sido um garotinho muito amado e, por isso mesmo, muito feliz”.
Recentemente, no dia 6 de abril, Ziraldo, criador do “Menino Maluquinho”, morreu aos 91 anos. Ademais, a obra já passa de dois milhões de exemplares vendidos, ganhando adaptações no teatro, cinema e outros veículos. Assim, ao todo, ele já escreveu mais de 200 livros.
Chapeuzinho Amarelo – Chico Buarque
“Chapeuzinho Amarelo conta a história de uma garotinha amarela de medo. Tinha medo de tudo, até do medo de ter medo. Era tão medrosa que já não se divertia, não brincava, não dormia, não comia. Seu maior receio era encontrar o Lobo, que era capaz de comer ‘duas avós, um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz e um chapéu de sobremesa'”.
Tido como um clássico da literatura infantil brasileira, Chico Buarque publicou a escrita em 1970 – contudo, sua história é atemporal.
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Jorge Amado
“O temperamento do Gato Malhado não era nada bom: bastava aparecer no parque para todos fugirem às pressas. E ele não se importava mesmo com os outros, ia tocando a vida com a indiferença habitual. Até que, chegada certa primavera, o Gato nota que a Andorinha Sinhá não tem receio algum dele. Foi o suficiente para que dali nascesse a amizade dos dois, que se aprofunda com o tempo. No outono, os bichos já viam o Gato com outros olhos, achando que talvez ele não fosse tão ruim e perigoso, uma vez que passara toda a primavera e o verão sem aprontar”.
Jorge Amado escreveu “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” como um presente de aniversário de um ano ao seu filho João Jorge. Ademais, o mesmo ato se repete por muitas outras famílias.
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