“Back to Black” permanece como o álbum de maior sucesso de Amy Winehouse. Lançado em 2006, inclui hits como “Rehab”, “Tears Dry on Their Own” e “You Know I’m No Good”, além, claro, da faixa-título.
Não é à toa que, em 2019, o jornal britânico The Guardian elegeu o projeto como o melhor álbum de estúdio lançado no século 21. Já a revista Rolling Stone considera o disco o 33° melhor da história. E, curiosamente, o material deveria ganhar uma sequência.
Conversando com o jornal The Irish Times em 2006, conforme a Rolling Stone, a cantora revelou que queria dar prosseguimento ao trabalho, com músicas “cativantes” e “emocionantes”.
Assim, ela declarou à época:
“Quero fazer um álbum com canções cativantes e emocionantes. Gosto dessa ideia. Eu não quero fazer outro disco de músicas do tipo ‘dane-se’. Sou uma pessoa muito romântica. Não estou dizendo romântico no sentido de flores e chocolates. Na verdade, sou do tipo que, quando está chovendo, eu vou até a janela, encosto o nariz no vidro e suspiro pensando em como tudo está lindo.”
Até onde se sabe, a artista chegou a gravar demos para um terceiro disco. Contudo, as versões iniciais das faixas acabaram destruídas por David Joseph, presidente da Universal Music do Reino Unido, por uma “questão ética”. Ao todo, existiam 14 canções.
“Back to Black”, a cinebiografia de Amy Winehouse
Ademais, desde 2018, uma cinebiografia de Amy Winehouse, autorizada por sua família, estava em desenvolvimento. Depois de muita espera, o filme, chamado “Back to Black”, fez sua estreia no último dia 16 de maio.
Protagonizado por Marisa Abela (conhecida pelo papel de Yasmin Kara-Hanani na série “Industry”), a produção acompanha a vida da saudosa cantora desde o início da carreira, quando tocava em bares, até a ascensão à fama e a morte prematura, aos 27 anos.
De acordo com a sinopse, a história é contada sob a perspectiva da artista e “contém uma visão sem remorsos da mulher por trás do fenômeno e do relacionamento que inspirou um dos álbuns mais lendários de todos os tempos, ‘Back to Black’.”