Responsável por analisar as faixas mais tocadas nas rádios brasileiras, o Crowley Charts publicou o relatório com as músicas em alta no momento, divididas em gêneros musicais. Em relação à MPB, grande parte dos destaque continua em clássicos de décadas passadas.
Aliás, pela terceira semana consecutiva, Nando Reis conquistou a liderança com “Azul Febril”, lançada no último dia 22 de julho. Já o segundo lugar é ocupado por Naiá Camargo e a canção “Dona Do Meu Umbigo”, que chegou no fim de maio e que é presença no ranking desde então. Por fim, um hit de Silva e Marcos Valle apareceu pela primeira vez no top 5 em consideração às últimas semanas.
Enfim, segundo a lista, essas foram as faixas em alta entre os dias 5 e 9 de agosto:
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Azul Febril – Nando Reis
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Dona Do Meu Umbigo – Naiá Camargo
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Rindo Com Você – Vanessa da Mata e Boa Sorte/Good Luck – Vanessa da Mata e Ben Harper
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Copo D’água – Silva e Marcos Valle
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Velha Infância – Tribalistas e O Prazer De Viver Para Mim É Você – Guilherme Arantes
- Sentido – Jorge Vercillo e Orlando Morais
- Era Uma Vez – Kell Smith e Garotos II – Leoni
- Ai, Ai, Ai – Vanessa da Mata e Anunciação – Alceu Valença
- Burguesinha – Seu Jorge e Eu Te Devoro – Djavan
- De Janeiro a Janeiro – Roberta Campos e Nando Reis e Felicidade – Seu Jorge
Sobre “Azul Febril”, de Nando Reis
Aliás, “Azul Febril” saiu como single no último dia 22 de julho e faz parte do disco triplo “Uma Estrela Misteriosa”- com cada parte tendo lançamentos diferentes, concluídos no dia 9 de agosto. Sobretudo, em vídeo publicado em seu canal no YouTube, Nando Reis contou a respeito da composição, realizada enquanto estava sozinho, com um violão:
“‘Azul Febril’ foi composta em setembro de 2022, numa terça-feira chuvosa e fria. Eu já havia começado a gravar o disco. Eu estava entusiasmado pelas primeiras sessões de gravação. E ‘Azul Febril’ é a segunda música de um lote de cinco feitas num espaço muito curto de tempo, praticamente uma semana. Foi composta a partir de um riff [de violão] e de uma fotografia.
São duas fotos de uma sala vazia de um apartamento no Rio de Janeiro. Essa sala ampla me deu a ideia da canção. Então, a canção é basicamente uma espera, uma ânsia, de um encontro. Na verdade, de uma presença. A sala representa o ambiente que receberá, acolherá, essa pessoa.”