Rihanna revelou sentir “vergonha” de ouvir suas próprias músicas. A declaração veio durante uma entrevista recente à revista Harper’s BAZAAR.
Sobretudo, há um disco em específico que a cantora diz conseguir ouvir “do começo ao fim”. Assim, ela afirmou: “Eu ouço Anti do começo ao fim sem nenhuma vergonha […] eu posso ouvir o álbum. É como se não fosse eu cantando, se eu estivesse apenas ouvindo. Esse é o único álbum em que eu posso ter uma experiência fora do corpo onde não é como… Você sabe, quando você ouve sua voz em uma mensagem de voz, e é como, ‘Ugh’”.
Esta não é a primeira vez que a artista fala bem de seu último álbum de estúdio, disponibilizado em 2016. Em outros bate-papos passados, Rihanna não titubeou ao responder qual é seu trabalho favorito da carreira:
“‘ANTI’ foi o primeiro álbum em que eu realmente tomei meu tempo para fazer sem estar em turnê. Isso frustrou um pouco os meus fãs, e cá estou eu fazendo isso de novo, mas, sem dúvida, ‘ANTI’ está em primeiro, é o álbum que eu mais gostei de fazer.”
Por fim, leia também: 3 curiosidades sobre “ANTI”, até então último álbum de Rihanna
Rihanna comenta sobre novo álbum
Vivendo um deserto de lançamentos que caminha para a marca de 9 anos, Rihanna é frequentemente questionada sobre seu retorno à indústria musical. A explicação para tanta demora acontece pela busca da cantora em “se achar”.
“Toda vez, eu pensava: ‘Não, não sou eu. Não está certo. Não está combinando com meu crescimento. Não está combinando com minha evolução. Não posso fazer isso. Não posso ficar com isso. Não posso tocar isso por um ano em turnê.’ Depois de um tempo, olhei para ele e pensei: tanto tempo longe da música precisa contar para a próxima coisa que todos ouvirão. Tem que contar. Tem que importar. Tenho que mostrar a eles o valor da espera. Não posso fazer nada medíocre. Depois de esperar oito anos, é melhor esperar mais um pouco.”
Antecipando mais detalhes sobre o então chamado “R9”, ela declarou: “Eu sei que não será nada que alguém espera. E não será comercial ou digerível pelo rádio. Será onde minha arte merece estar agora.”
