Nesta quarta-feira (11), The Hollywood Reporter divulgou que Patrick Schwarzenegger, ator conhecido por “The White Lotus” e filho de Arnold Schwarzenegger, está sendo cotado para protagonizar a nova adaptação de “Psicopata Americano” como Patrick Bateman.
Em abril, quando sugerido por fã, Schwarzenegger se mostrou entusiasmado com a ideia, dizendo que “adoraria” estrelar o longa. Segundo o THR, o intérprete foi ouvido. “Fontes informadas nos dizem que Schwarzenegger está definitivamente no radar dos produtores do filme, embora alguns envolvidos na produção da Lionsgate estejam preocupados com o fato de que ele ainda não tenha estrelado um grande longa-metragem”, escrevem Benjamin Svetkey e Julian Sancton para o veículo.
Um novo “Psicopata Americano” foi confirmado em outubro de 2024. Encabeçando o projeto está Luca Guadagnino, diretor aclamado por filmes como “Me Chame pelo Seu Nome”, “Rivais” e “Suspiria”.
A Deadline, veículo encarregado de divulgar a notícia, escreveu: “Fontes dizem que, em vez de um remake, o filme de Guadagnino será uma nova adaptação do romance de [Bret Easton] Ellis”.
Isto porque “Psicopata Americano”, de 2000, é uma adaptação de um romance homônimo, assinado por Bret Easton Ellis. De acordo com a publicação, o responsável por adaptar o livro é o roteirista Scott Z. Burns.
Sobretudo, o filme lançado no início do milênio conta com direção de Mary Harron. No elenco estão: Christian Bale, Jared Leto, Willem Dafoe, Chloë Sevigny e Reese Witherspoon.
Confira a sinopse do livro
“O psicopata americano é um dos mais radicais relatos sobre a banalidade da violência, do consumo e do vazio da geração de yuppies que viveu sua juventude nos anos 80. O protagonista é Patrick Batemann, um jovem de 26 anos que de dia fatura uma fortuna trabalhando em Wall Street. À noite se acaba em festas regadas a cocaína e uísque. Quando se sente muito entediado, sai pelas ruas de Nova York assassinando brutalmente mendigos, torturando prostitutas e todos aqueles que de alguma forma o entediam. Sem piedade, sem remoço, sem consciência, em seguida saindo para tomar um drinque ou fazer compras em lojas de grifes.
Essa violência explícita fez com que o lançamento da primeira edição de O psicopata americano, em 1991, fosse coberto de polêmica: as associações feministas protestaram, a editora que inicialmente iria publicar o livro acabou recusando-o e escritores saíram em defesa do direito de expressão. O livro – tido como “inflamável” – acabou sendo levado ao cinema em 2000, com Christian Bale no papel principal, levantando uma série de reflexões sobre a obra de Bret Easton Ellis, que produziu um dos mais perturbadores e provocativos relatos de uma geração.”


