Debbie Harry celebra, nesta terça-feira (1º), seu aniversário de 80 anos. Ao longo de sua trajetória, a cantora dedicou quase seis décadas à música, incluindo a carreira solo e ao lado da famosa banda Blondie. Ao todo, apenas com o grupo, Harry lançou 11 álbuns, sendo o mais recente, “Pollinator”, disponibilizado em 2017.
No último mês de dezembro, Chris Stein, cofundador do conjunto, revelou que um novo disco estaria a caminho para o segundo semestre de 2025. Até o momento, novos detalhes do projeto ainda não foram revelados, mas Debbie conversou com a revista Variety sobre o processo criativo do vindouro álbum.
A cantora ainda discutiu a morte do amigo Clem Burke, saudoso baterista do Blondie que morreu aos 70 anos no último mês de abril.
“Estou feliz por estar fazendo isso, tem me ajudado a organizar os pensamentos”, disse a vocalista sobre os novos projetos. “Eu tive um bloqueio: a turnê acabou, Clem morreu, e uau. Que espaço é esse em que vivo agora? Estou me curando, estou passando por uma cura. E parte disso é desfazer a bagunça ao meu redor, que está cheia daquela vida. Preciso respirar, deixar o ar entrar ali. E quero sentir aquela faísca de criatividade, surpresa — essas coisas. Há um pequeno formigamento disso, e espero que ele continue comigo.”
Debbie Harry reflete sobre o envelhecimento: “ficar pensando nisso pode ser sua ruína”
Poucos meses antes de completar 80 anos, Debbie Harry refletiu sobre o envelhecimento e sobre as diferentes fases da vida no último mês de janeiro.
Quando perguntada a respeito durante entrevista ao The Times, a artista confessou que não costuma pensar a respeito do assunto com frequência. De qualquer forma, deixou claro que não trocaria a experiência adquirida com os anos por uma “jovialidade eterna”, já que acredita que crescer faz parte de um processo natural.
Conforme a NME, ela contou:
“Eu não fico pensando a cada minuto: ‘Meu Deus, vou fazer 80 anos’ — mas é mais ou menos assim que me sinto. Minha mãe costumava dizer que, na cabeça dela, ela tinha 25 anos, e eu sou igual. Mas ficar pensando nisso o tempo todo pode ser sua ruína. E eu realmente não quero o mesmo tipo de vida que tinha quando era mais jovem. Já tive essas experiências. Essa é a beleza de envelhecer. Você conhece como funcionam as coisas e carrega isso no coração, na alma e nas memórias… ou será que isso soa como uma desculpa? Deveria sair para festejar todas as noites?”


