A história de Jeff Buckley chegará às telonas em breve. Aliás, com estreia marcada nos Estados Unidos no próximo dia 8 de agosto, o documentário, intitulado “It’s Never Over, Jeff Buckley“, ganhou o seu 1º trailer.
A produção é dirigida pela cineasta Amy Berg, indicada ao Oscar pelo documentário, “Livrai-nos do Mal” (2006). Com acesso ao arquivo do astro, cedido por Mary Guibert, mãe do jovem, a diretora recapitulará a vida do artista dono do icônico álbum “Grace” (1994). Buckley faleceu precocemente aos 30 anos, devido a um afogamento acidental.
A prévia do projeto, disponibilizada na última quarta-feira (16), revela que a produção contará com depoimentos de artistas como Aimee Mann e Ben Harper. Confira:
Antes de ser exibido em cinemas selecionados dos EUA, o documentário ainda foi exibido no Festival Sundance de Cinema, no último mês de janeiro. Além disso, embora o longa chegue ao público estadunidense em agosto, ainda não há data de estreia prevista para o Brasil.
Brad Pitt queria interpretar Jeff Buckley em cinebiografia, mas a mãe do cantor o impediu
Conhecido pelo famoso cover de “Hallelujah”, música de Leonard Cohen, Jeff Buckley é um ícone da música dos anos 90. O astro nos deixou em 1997, aos 30 anos, quando morreu afogado ao nadar no rio Wolf, no Mississippi. Como mencionado acima, Buckley lançou apenas um disco em vida, intitulado “Grace”, no ano de 1994.
Embora, na época, a recepção de seu álbum de estreia tenha sido fraca, o cantor recebeu elogios de nomes como Bob Dylan e David Bowie. As canções, por sua vez, continuam sendo lembradas até hoje, décadas após o lançamento.
Dono de uma discografia memorável e vítima de um fim trágico, a história de vida de Jeff foi requisitada para uma adaptação para as telonas. Logo no ano 2000, Brad Pitt estava interessado em produzir um longa inspirado no cantor e até chegou a conversar com Mary Guibert, mãe do jovem, sobre a proposta.
Na época, o ator chamou Guibert para almoçar em sua casa e, inclusive, a convidou para o seu casamento com Jennifer Aniston, conforme reportado pela revista Variety. Ela concordou com a ideia de uma possível cinebiografia, mas foi resistente quanto a quem interpretaria o filho na produção.
Segundo o portal americano, Pitt, inclusive, desejava assumir o papel, mas foi vetado por Mary. “Vamos pintar o seu cabelo, colocar lentes de contato castanhas nesses seus olhos azuis e você vai abrir a sua boca e a voz do Jeff vai sair dela?”, perguntou ao astro.
Anos se passaram até que a diretora Amy Berg se envolvesse com o longa. Inicialmente, a cineasta também gostaria de produzir uma cinebiografia.
No entanto, após conversar com Guibert e ter acesso ao arquivo de Buckley, Berg decidiu que a melhor maneira de contar a história do cantor seria por meio de um documentário. “Não sei como poderíamos replicar Jeff de uma maneira roteirizada”, contou Amy à Variety.
