Andrea Bocelli se apresentará em breve no Brasil. O músico italiano anunciou shows para os dias 21 e 22 de novembro, na Arena Pacaembu, em São Paulo. A venda de ingressos está disponível de forma online no site da Eventim.
Como um esquenta aos espetáculos, relembre abaixo algumas ocasiões em que o tenor rasgou elogios ao país, demonstrando seu amor por aqui:
Andrea Bocelli: 4 vezes que o tenor italiano elogiou o Brasil
“Uma comunidade impressionante”
Em uma entrevista exclusiva à ANSA, ele destacou a profunda conexão entre os italianos e a cultura brasileira:
“É uma comunidade impressionante, em números e peso cultural, que soube testemunhar e difundir o espírito italiano no continente latino – e no Brasil -, no seu sentido mais nobre.”
Continuando a declaração, ele também pontuou: “O brasileiro é temperamentalmente o amigo ideal. Afinal, é generoso, animado, apaixonado, sabe se emocionar, sabe curtir música.”
“Tenho o prazer de voltar”
Se preparando para iniciar uma agenda de quatro espetáculos em solo brasileiro no ano passado, Bocelli antecipou as expectativas sobre se apresentar no país em conversa com a revista local Quem, do Globo.
“A minha impressão é a mesma, cada vez que volto: uma sensação reconfortante de intenso calor emocional, de amizade, de empatia, que considero a marca do meu relacionamento com o Brasil. Aqui recebi algumas das manifestações de carinho mais intensas e comoventes da minha vida! Portanto, os meus sentimentos, cada vez que tenho o prazer de voltar, são de autêntica euforia e de profunda gratidão.”
“Amo o repertório brasileiro”
Questionado sobre os cantores nacionais que admira, Andrea mostrou que é um grande conhecedor na Música Popular Brasileira, citando grandes nomes da MPB. Ele disse, ao O Globo:
“Amo e frequento o repertório brasileiro desde menino, quando tocava em pianos-bares de interior. Encontro nele um equilíbrio perfeito entre a incrível riqueza rítmica e a linguagem extraordinária que lhe dá voz. Ter que fazer uma seleção dos meus artistas brasileiros preferidos sempre me gerou algum constrangimento… Então cito os primeiros que me vêm à mente: Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, João Gilberto e Elis Regina.”
“No Brasil, nunca me sinto estrangeiro”
O italiano já rodou boa parte do mundo, cantando para continentes como Europa, África, Ásia, América do Sul e América do Norte. Contudo, há um lugar em que ele diz não se sentir como um “estrangeiro”:
“Sou geralmente bem recebido quando canto em arenas e em teatros ao redor do mundo. Mas preciso admitir que a plateia brasileira é muito especial. Sempre retorno com muita emoção ao Brasil, e é como se eu estivesse voltando para casa… Talvez eu sinta isso porque a contribuição italiana está entre os vários componentes que formaram a identidade cultural deste país extraordinário. No Brasil, nunca me sinto um estrangeiro.” A fala veio em entrevista com a revista Veja São Paulo em 2017.
