O Centro Cultural Banco do Brasil, no Centro Histórico de São Paulo, estreia a exposição “Arte Subdesenvolvida” na próxima quarta-feira (29). A mostra, que ficará em cartaz até 5 de agosto, reúne obras de mais de 40 artistas, incluindo nomes consagrados da pintura, arquitetura, literatura, etc. A entrada é gratuita.
O acervo de 130 peças contará, por exemplo, com dois quadros de Cândido Portinari (1903-1962), a bandeira-poema “Seja Marginal, Seja Herói” de Hélio Oiticica (1937-1980), além da instalação “Monumento à Fome” de Anna Maria Maiolino. A arquiteta ítalo-brasileira, a saber, acabou de ser premiada na Bienal de Veneza.
A exposição inclui também obras de Abdias Nascimento, Abelardo da Hora, Carlos Lyra, Carolina Maria de Jesus, Cildo Meireles, Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Graciliano Ramos, Henfil, João Cabral de Melo Neto, Jorge Amado, entre outros.
Os trabalhos compreendem o período entre 1930 e o começo dos anos 1980, quando se usou o nome “subdesenvolvido” para países vulneráveis social e politicamente. No período, artistas se opuseram ao termo. Hoje, as mesmas nações recebem o nome de “emergentes” ou “em desenvolvimento”.
Pinturas, livros, discos, cartazes de cinema e teatro, áudios, vídeos e conjuntos de documentos ocuparão quatro pisos do CCBB-SP, incluindo o subsolo. A divisão será por décadas. Os eixos de Arte Subdesenvolvida são: “Tem gente com fome”, “Trabalho e Luta”, “Mundo e Movimento” + “Estética da Fome” e “O Brasil é meu abismo”.
O Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado, 112) abre de segunda-feira a domingo, exceto às terça-feiras, das 9h às 20h, e fica a cinco minutos da estação São Bento do Metrô. Além disso, está perto de outros pontos turísticos, como Farol Santander, Caixa Cultural e Pateo do Collegio.
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