Linha 16-Violeta irá conectar extremos de São Paulo

Um dos projetos mais ambiciosos do plano de expansão do metrô paulista, a Linha 16-Violeta deve transformar a mobilidade urbana na capital. A proposta é ligar Oscar Freire, na Zona Oeste, a Cidade Tiradentes, no extremo leste, em média de 47 minutos — um trajeto que hoje é inviável no caótico trânsito paulistano.

Com 32 quilômetros de extensão e 25 estações, o ramal será uma das maiores expansões já realizadas na rede metroviária de São Paulo. A expectativa é atender mais de 225 milhões de passageiros por ano, proporcionando integração com outras linhas e terminais, além de aproximar regiões distantes e ampliar o acesso a oportunidades de trabalho, estudo e lazer.

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O projeto está em fase de estudos de viabilidade, conduzidos pela Acciona — empresa também responsável pela Linha 6-Laranja. A concessão está prevista para 2026, com inauguração projetada para 2040.

Apelidada de “Linha dos Parques”, a 16-Violeta terá estações próximas a importantes áreas verdes da cidade, como os parques Ibirapuera, da Água Branca, da Aclimação e Ceret, facilitando o acesso a espaços de lazer sustentáveis e acessíveis.

A construção será dividida em duas fases: a primeira ligará Oscar Freire a Abel Ferreira, com 16 estações; a segunda completará o trajeto até Cidade Tiradentes, com mais nove estações.

Se concretizada, a Linha 16-Violeta não apenas encurtará distâncias, mas também poderá redefinir a experiência de deslocamento em São Paulo, conectando bairros e oferecendo mais qualidade de vida aos paulistanos.

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