O show do cantor e compositor Roberto Frejat, 61, no Clube Atlético Juventus, em São Paulo, foi uma avalanche de emoções nos primeiros minutos do feriado de 1º de Maio. O músico não tinha tarefa fácil, afinal, antes dele se apresentara Samuel Rosa em uma noite dedicada ao rock nacional. Mas a performance do ex-líder do Skank acabou por ser uma saborosa entrada antes do prato principal.
A música de Frejat, assim como a de Samuel, arrebata diferentes gerações e desperta lembranças de Cazuza (1958-1990) e da banda Barão Vermelho. Na maior parte do tempo, as guitarras – eram três – ditaram o show. Quem disse que solos não conquistam? Para inverter o sentido aqui da música “Como eu quero”, do Kid Abelha, outro ícone do rock nos anos 1980.
Frejat ficou no palco por 1h40 e interpretou 22 canções, essencialmente as parcerias com Cazuza, além de composições próprias, como “Segredos” e “Amor pra Recomeçar”. No final, ainda recordou Raul Seixas (1945-1989). “Não ouvi ninguém falar ‘Toca, Raul’, achei que não estivesse em São Paulo”, brincou.
Acima mencionei o papel das guitarras , contudo, não há como deixar passar a atuação de Roberto Frejat ao violão. Quando fez a troca, o músico disse: “hora de cantar junto” – e foi o ápice da noite. Foram sete músicas, incluindo “Codinome Beija-flor” e “Por Você”.
Setlist (na ordem): Puro Êxtase, Pense e dance, Pedra, Flor e Espinho, Ideologia, Ponto Fraco, Homem Não Chora, Me dê motivo, O poeta vivo, Codinome Beija-flor, Por Você, Segredos, Amor Meu Grande Amor, Malandragem, Amor pra Recomeçar, Bete Balanço, Maior Abandonado, Tente outra vez, Só Pra Variar, Como Vovó Já Dizia, Malandragem dá um Tempo, Exagerado e Pro Dia Nascer Feliz.
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