Três bateristas renomados, que faziam parte de bandas de destaque no cenário do rock, foram desligados de seus grupos de maneira repentina nos últimos meses. Aliás, nos três casos, a decisão surpreendeu os fãs e causou repercussão no cenário musical. Enquanto que duas saídas foram justificadas, outra permanece um grande mistério.
A seguir, relembramos quem são esses músicos e os contextos dos desligamentos:
Frank Ferrer – Guns N’ Roses
Em março, o GN’R anunciou a saída de Frank Ferrer, que acompanhava a banda há 19 anos. Em nota, os donos de “Sweet Child O’ Mine” esclareceram que a partida foi amigável: “A banda agradece a Frank por sua amizade, criatividade e presença marcante ao longo dos últimos 19 anos e deseja sucesso no próximo capítulo de sua jornada musical.”
Por sua vez baterista assumiu sentir “decepção por este capítulo ter chegado ao fim”. “Sempre terei uma gratidão e um amor imensos por Axl e pela banda, ainda que, ao mesmo tempo, sinta decepção por este capítulo ter chegado ao fim. Foram 19 anos incríveis. O Guns N’ Roses me proporcionou memórias e experiências que mudaram a minha vida. Um enorme obrigado à equipe de gestão, à equipe técnica e aos fãs por me darem lembranças que levarei comigo por toda a vida”, publicou em texto.
Apesar das especulações do público quanto à volta de Matt Sorum, o grupo divulgou Isaac Carpenter para a vaga, que já trabalhou ao lado do baixista Duff McKagan na banda Loaded entre 2009 e 2011, além de ter feito parte da banda de Adam Lambert.
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Zak Starkey – The Who
Zak Starkey acabou demitido do The Who por duas vezes em menos de um mês. No dia 16 de abril, a banda comunicou a saída do baterista após quase três décadas, mas voltou atrás poucos dias depois. Agora, no dia 18 de maio, o grupo confirmou o desligamento oficial do integrante, alegando que ele é “20 anos mais jovem e tem um grande futuro com sua nova banda e outros projetos empolgantes”.
Por meio das redes sociais, o filho de Ringo Starr deixou claro que a ideia não partiu dele. “Fui demitido duas semanas após a reintegração e me pediram para fazer uma declaração dizendo que havia deixado o The Who para me dedicar aos meus outros projetos musicais. Isso seria mentira. Eu amo o The Who e nunca teria desistido”, escreveu.
Como reportado pelo portal britânico Metro, o vocalista Roger Daltrey e o baterista tiveram desentendimentos durante uma performance no dia 30 de março, em Londres, na Inglaterra. Enquanto tocavam a faixa “The Song Is Over”, o cantor parou a apresentação no meio para reclamar que só conseguia ouvir a bateria. Scott Devours, que desde 2009 toca com Daltrey em sua carreira solo e que também já excursionou com The Who no passado, empunhará as baquetas a partir de agora.
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Josh Freese – Foo Fighters
Josh Freese foi demitido do Foo Fighters. No dia 16 de maio, o baterista publicou que, após dois anos na formação, acabou desligado da banda sem explicações. Ele entrou no lugar de Taylor Hawkins, que morreu em março de 2022, e o anúncio de sua chegada aconteceu um ano mais tarde durante a transmissão “Preparing Music For Concerts”.
Até então, Josh, que saiu do grupo de apoio de Danny Elfman e Offspring por causa de Dave Grohl e companhia, não havia participado de nenhuma gravação de estúdio do FF. Ele mantinha uma relação de longa data com os integrantes, tendo sido amigo próximo de Hawkins e do guitarrista Chris Shiflett.
Ainda não há um substituto confirmado. Antes da entrada de Freese, em 2023, o The Sun especulou que Matt Cameron (Soundgarden, Pearl Jam) e Atom Willard (Angels and Airwaves) poderiam ocupar a vaga, enquanto que a Variety também apostou em Rufus Taylor (The Darkness). Ainda, uma parcela do público pediu que Shane Hawkins, filho de Taylor, entrasse para a formação.
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