Após dez anos, o System of a Down finalmente voltou ao Brasil de maneira histórica com a turnê sul-americana “Wake Up”. Por aqui, a banda realizou cinco apresentações, em três cidades diferentes: Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. No caso, a capital paulista recebeu três shows, sendo um deles o “grand finale” da excursão no Autódromo de Interlagos, na última quarta-feira (14).
Sem dúvida, o SOAD virou o assunto das redes sociais nos últimos dias. E não é para menos: todas as apresentações tiveram ingressos esgotados e, somadas aos outros compromissos no continente, foram assistidas por 500 mil fãs, completamente enlouquecidos pelo retorno dos músicos.
Relembre seis destaques abaixo:
Energia caótica de “Toxicity”
Uma coisa é fato: todos os compromissos contaram com uma energia caótica em uma das faixas finais, “Toxicity”. Mosh-pits, sinalizadores (que, apesar de proibidos pela organização, ainda apareceram em peso), chamas e uma multidão ensandecida marcaram a canção, na qual o guitarrista e vocalista Daron Malakian diz o típico “wanna see you spinning around everybody spinning around round”. Uma imagem aérea dá a dimensão do momento:
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Discursos de Daron Malakian
Daron, sem dúvida, entregou carisma em todas as apresentações. Fazendo brincadeiras com a plateia, o vocalista e guitarrista chegou a dedicar no último dia 10 de maio, o Dia das Mães, a provocativa “Cigaro” para todas as mães do mundo, “incluindo todos os motherfuckers”. Já ontem, fez um discurso especial, no qual agradeceu à equipe da banda, equipe de gerenciamento, produtores, equipe de segurança e segurança do local, antes de entoar a faixa.
Criatividade do público
O público estava sedento para ver o System of a Down novamente. Depois de tantos anos, ainda mais com as atividades irregulares dos músicos, a ideia de assistir ao SOAD em território brasileiro parecia distante. Por isso mesmo, os fãs capricharam, indo com as pinturas faciais do vocalista Serj Tankian, unhas temáticas, fantasias e mais. Inclusive, durante as performances de “Lost in Hollywood”, Daron até mesmo notou pessoas na plateia vestidas de Jesus.
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Projeto com a bandeira da Armênia
Devido às raízes ligadas à Armênia, o System of a Down recebeu uma homenagem especial dos fãs envolvendo o país. Nas apresentações de “Soldier Side”, o público colocou papéis celofanes coloridos na lanterna dos celulares, nas cores vermelha, azul e amarela, para reproduzir a bandeira da Armênia. Por meio das redes sociais, Serj comentou: “Isso foi incrível no Brasil. Ver os fãs levantando os seus celulares formando as cores da Armênia em nossa homenagem. Sem palavras.”
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Simpatia de John Dolmayan
John Dolmayan roubou a cena fora dos palcos. Antes de cada apresentação, o músico fez questão de interagir com os fãs e circulou pelas áreas PCD nos estádios, tirando fotos e batendo um papo com a galera. Ele ainda distribuiu ingressos para quem o esperava no hotel, atendeu admiradores nos locais onde estavam hospedados, fez sessões de autógrafos e chegou até a receber um CPF de presente.
@radioalphafm John Dolmayan, baterista do System of a Down, tem dado um show de carisma durante a passagem da banda pelo Brasil com a turnê “Wake Up”. Confira os destaques no vídeo! #JohnDolmayan #alpha #alphafm #WakeUp #systemofadown #soad #shows #showsnoBrasil #showsemSaoPaulo
Encerramento no Autódromo de Interlagos
A apresentação no Autódromo de Interlagos fechou a turnê com chave de ouro. Para a alegria dos presentes, enquanto que, nos outros shows da “Wake Up”, o grupo executou 32 canções, o compromisso trouxe um setlist especial com 38 canções. Dessa forma, a performance durou aproximadamente 2h20 – cerca de 30 minutos a mais. Ao fim, após “Sugar”, inúmeros fogos de artíficio saíram do palco, celebrando o fim do giro. Assista abaixo:
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