Em 2015, o escritor Marcelo Rubens Paiva escreveu um livro de memórias sobre sua família, especialmente sobre seus pais, Rubens e Eunice Paiva. E agora no mês de novembro, teremos a chegada da adaptação cinematográfica, “Ainda Estou Aqui”, às telonas. No entanto, o diretor do projeto, Walter Salles, fez diversas alterações para tornar a trama ainda mais intrigante. Confira, portanto, as principais diferenças da obra literária para o filme:
Protagonista da obra
Marcelo escreveu suas memórias na primeira pessoa. Sabemos seus pensamentos e emoções em relação a diversos momentos marcantes da sua vida, como o desaparecimento do pai, a luta da mãe contra a Ditadura de 1964 e os últimos anos de Eunice Paiva.
No entanto, no longa-metragem, contamos com a perspectiva da mãe, ao invés do escritor “Feliz Ano Velho”. Não temos muitas informações de qual é o real envolvimento de Rubens com a resistência contra o regime militar. Aliás, este não é o foco do filme, já que conhecemos mais sobre a luta de Eunice para se reerguer e criar 5 filhos pequenos.
Detalhes da morte de Rubens Paiva
Em seu livro, Marcelo conta informações chocantes sobre a morte do pai. Ele, inclusive, discorre sobre a tortura durante os Anos de Chumbo. Salles, contudo, deixa o espectador no escuro sobre os acontecimentos brutais de janeiro de 1971.
Anos finais de Eunice Paiva
Nos seus últimos anos de vida, Eunice conviveu com a doença de Alzheimer. No livro, temos detalhes íntimos sobre o desenvolvimento lento e doloroso da enfermidade. No filme, vemos somente uma cena, interpretada brilhantemente por Fernanda Montenegro.
“Ainda Estou Aqui” chega aos cinemas no dia 7 de novembro. Confira o trailer abaixo:
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