O Alice in Chains estava prestes a voltar para a estrada. Longe dos palcos desde abril de 2024, a banda realizaria uma turnê pelos Estados Unidos ao longo deste mês de maio. Porém, precisou cancelar a agenda inteira no país.
De início, o grupo, primeiramente, suspendeu o compromisso na Mohegan Sun Arena, em Connecticut, marcado para o dia 8 de maio, devido à um problema não especificado envolvendo o baterista Sean Kinney. Em nota, os músicos alegaram que, “depois da passagem de som, Sean sofreu uma emergência médica que não representa risco de morte.”
Pouco depois, comunicaram então que não realizariam mais nenhuma das performances programadas. “Após consideração cautelosa e seguindo o conselho dos profissionais médicos, tomamos a decisão de cancelar nossas futuras performances em festival e os shows do Alice in Chains como atração principal. Enquanto estamos todos ansiosos para voltar aos palcos, a saúde de Sean é a nossa prioridade máxima no momento. Embora o problema demande atenção imediata, a avaliação do quadro em longo termo é positiva”, afirmava o texto.
Agora, por meio das redes sociais, o próprio Sean veio a público para atualizar os fãs a respeito de seu estado de saúde. Apesar de não mencionar diretamente a questão, o músico agradeceu o apoio e ressaltou que ficará bem.
Diz a postagem:
“Antes de tudo, para todos que foram ao show no Mohegan Sun e foram afetados pelo cancelamento de última hora — e para todos que tinham ingresso para nos ver em outras datas — obrigado pela compreensão. Nem a banda nem eu ignoramos o fato de que vocês investem dinheiro, fazem planos e mudam suas agendas para nos ver. É profundamente frustrante que isso tenha acontecido.
Eu estava realmente animado para voltar aos palcos com a banda, e essa foi uma decisão difícil, mas necessária. Pessoalmente, não uso redes sociais e não gosto da ideia de que meus problemas de saúde se tornem públicos, mas entendo a preocupação das pessoas.
Quando os médicos me aconselharam a não me apresentar no curto prazo, passei rapidamente pelas 5 fases do luto. No fim, concluí que médicos com diplomas conquistados com muito esforço provavelmente sabem mais sobre saúde do que um músico com alguns discos brilhantes pintados com spray na parede.
As mensagens de carinho, preocupação e votos de melhora têm sido extremamente comoventes — e muito, muito apreciadas. A boa notícia é: vou ficar bem, e vou viver.
A má notícia (pra alguns de vocês?): vou ficar bem, e vou viver.”
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