Nesta quinta-feira (31), é celebrado o Dia das Bruxas! Embora tenha surgido no Reino Unido há centenas de anos, a data se espalhou pelo globo e agora é mundialmente conhecida. A grande marca do Halloween são as fantasiadas aterrorizantes, mas para aproveitar este dia de verdade, também é preciso uma trilha sonora recheada de músicas que combinem com o clima.
Por isso, a Alpha FM selecionou as 5 canções mais “assustadoras” de todos os tempos para tornar o seu Dia das Bruxas ainda mais divertido. As faixas compõem da lista “25 Músicas Realmente Aterrorizantes”, da revista Rolling Stone. Confira:
“One” – Metallica
Imagine ficar completamente imóvel, sem poder andar, e ainda não conseguir falar, ver ou ouvir. Essa é uma verdadeira história de horror explorada na música “One”, do Metallica. Segundo Lars Ulrich, baterista da banda, foi o vocalista James Hetfield quem teve esta ideia, durante a produção do icônico disco “Master of Puppets” (1986). “E se você estivesse nesta situação em que você é uma espécie de consciência viva, onde você não pudesse alcançar e se comunicar com ninguém ao seu redor”, disse.
No entanto, a faixa saiu apenas dois anos depois de sua idealização, em 1988, como o último single do álbum “…And Justice for All” (1988). Além disso, o enredo da canção também foi inspirado no filme “Johnny Got His Gun”. Ainda, ela ganhou o Grammy de “Melhor Performance de Metal” nos anos 90.
“I Love the Dead” – Alice Cooper
Alice Cooper construiu uma carreira feita para chocar. Sua discografia cerca temas obscuros, obscenos e desconfortáveis. Assim, muitas de suas músicas são perfeitas para o Halloween, mas, para o Rolling Stone, esta versão ao vivo de “I Love the Dead” é a mais assustadora. Originalmente, o músico a lançou no álbum “Billion Dollar Babies” (1973).
Aliás, nesta performance digna do Dia das Bruxas, Cooper é colocado em uma guilhotina. Tem como ficar mais assustador que isso?
“Kim” – Eminem
Eminem baseou “Kim” em seu próprio relacionamento com a então esposa Kim Mathers. Assim, a canção no início dos anos 2000 imerge o ouvinte em uma discussão de casal narrada pelo rapper, que transita entre momentos de puro ódio e amor.
Em 1999, Dr. Dre, mentor do músico na época, disse à Rolling Stone que se fosse Kim, “teria corrido quando ouvisse essa música”. Ainda, ele completa: “É exagerada, a música inteira é ele gritando, mas é bom”.
“Careful with That Axe, Eugene” – Pink Floyd
Embora “Careful with That Axe, Eugene” do Pink Floyd seja uma canção, majoritariamente, instrumental, isso não a torna menos assustadora. De acordo com a Rolling Stone, a faixa psicodélica de 1968 traduz “fantasias horríveis em sons sinistros, ecos de ‘bad trips‘ que penetram no subconsciente do ouvinte”.
Assim, os músicos gravaram diversas versões ao vivo desta música. Ademais, confira a gravação para o filme “Pink Floyd: Live at Pompeii”.
“End” – The Doors
Por fim, a canção de quase doze minutos do The Doors, “End”, fecha esta seleção. A faixa foi criada durante os meses em que a banda se apresentava no famoso clube noturno “Whisky a Go Go”, Los Angeles. Aliás, o final agitado foi ideia do vocalista Jim Morisson após usar ácido. A versão final saiu no primeiro álbum de estúdio dos músicos, “The Doors”.
A princípio, a canção retrata o fim de um relacionamento, mas ela passou a representar muito mais que isso. De acordo com Morisson, em entrevista à Rolling Stone em 1969, “End” é como “uma despedida para um tipo de infância”. “Eu penso que é suficientemente complexo e universal na sua imaginação que pode ser quase qualquer coisa que você queira”, completa.