Beyoncé disponibilizou seu novo álbum de estúdio, “Cowboy Carter”, na última sexta-feira (29). O disco é uma continuação do projeto anterior, “Renaissance”, e chegou às plataformas digitais com 27 músicas, inúmeras colaborações e mais de uma hora de duração.
Logo nas horas iniciais após o lançamento, o trabalho bateu vários recordes. Conforme a Billboard, “Cowboy Carter” é, oficialmente, o álbum que mais recebeu reproduções em único dia no Spotify neste ano – 76,1 milhões, segundo o perfil Spotify Data.
On Friday, March 29, Beyoncé's COWBOY CARTER became Spotify’s most-streamed album in a single day in 2024 so far. This is also the first time a country album holds the title this year. pic.twitter.com/a0FJGY9QHd
— Spotify (@Spotify) March 29, 2024
Além disso, o disco teve o melhor desempenho em uma estreia em toda carreira de Beyoncé no streaming Amazon Music. No mesmo serviço, conseguiu o maior número de reproduções no primeiro dia para um álbum country feminino na história.
“Esse álbum levou mais de cinco anos para ser produzido. Nasceu de uma experiência que tive anos atrás onde não me senti bem-vinda…e ficou muito claro que não fui. Mas, por conta dessa experiência, mergulhei mais fundo na história da música country e estudei nosso rico arquivo musical. É bom ver como a música pode unir tantas pessoas ao redor do mundo, ao mesmo tempo que amplifica as vozes de algumas das pessoas que dedicaram tanto de suas vidas a educar sobre a nossa história musical”, contou no Instagram.
Aspecto colaborativo
Muitas colaborações fazem parte do “Cowboy Carter”. Entre os nomes, estão: Miley Cyrus, Post Malone, Tanner Adell, Dolly Parton, Willie Jones, Willie Nelson e Shaboozey. Ainda, há uma série de referências musicais, entre samples e interpolações.
Ademais, marca presença releitura do famoso hit dos Beatles, “BlackBird“, parte do álbum homônimo (conhecido como “White Album”) de 1968. Inclusive, a escolha pela obra da eterna banda não é à toa: o sucesso traz referências ao movimento que lutou pelo fim da discriminação racial nos Estados Unidos.
Apesar das fortes especulações que limitavam seu novo trabalho a um gênero musical, a cantora descreveu o conjunto como um “álbum de Beyoncé”.