Beyoncé comenta vitória inédita na categoria “Álbum do Ano” no Grammy 2025

Ao longo dos anos, Beyoncé conseguiu feitos históricos no Grammy. A cantora não apenas foi a artista com o maior número de indicações na edição de 2025, como também se consolidou como a mais nomeada na história da premiação.

Em 2024, ela estava empatada com o marido Jay-Z. Então, saltou para um total de 99 indicações – juntando sua carreira com o grupo Destiny’s Child, parcerias com o companheiro e sua trajetória independente. Ainda assim, faltava uma grande conquista: a vitória na categoria “Álbum do Ano”.

Até então, a Queen B havia sido nomeada para o prêmio com os discos “I Am… Sasha Fierce” (2010), “BEYONCÉ” (2013), “Lemonade” (2016) e “Renaissance” (2022), e perdido em todas as vezes. Agora, com o “Cowboy Carter” (2024), ela finalmente levou o gramofone para casa.

Durante entrevista ao Entertainment Tonight, a cantora comentou a vitória de maneira emocionada, dizendo:

“É muito surreal, foram 25 anos de muito trabalho duro, sempre me esforçando ao máximo para continuar crescendo e abrindo portas. Fiquei muito honrada, muito honrada. Estou feliz que minha filha pôde ver isso.” [Ela] está mais alta do que eu, não gosto nada disso. Estou tão feliz que ela esteve aqui, e Rumi, que participou do álbum, minha filha mais nova, estava assistindo. Esqueci de agradecê-la, então posso fazer isso agora. Obrigada, Rumi!”

Veja o vídeo abaixo:

Vale mencionar que a artista também ganhou o troféu de “Melhor Álbum Country”. Assim, tornou-se a primeira mulher negra a conquistar o feito.

Sobre “Cowboy Carter”, de Beyoncé

“Cowboy Carter” saiu em março de 2024. Aliás, muitas colaborações fazem parte do projeto. Em suma, Miley Cyrus, Post Malone, Tanner Adell, Dolly Parton, Willie Jones, Willie Nelson e Shaboozey estão entre os envolvidos. Ademais, o material também inclui uma releitura do famoso hit dos Beatles, “Blackbird“, parte do álbum homônimo (conhecido como “White Album”) de 1968.

Sobretudo, a escolha pela obra da eterna banda não é à toa: o sucesso traz referências ao movimento que lutou pelo fim da discriminação racial nos Estados Unidos. No entanto, apesar das fortes especulações que limitavam seu novo trabalho a um gênero musical, a cantora descreveu o conjunto como um “álbum de Beyoncé”.

“Esse álbum levou mais de cinco anos para ser produzido. Nasceu de uma experiência que tive anos atrás onde não me senti bem-vinda…e ficou muito claro que não fui. Mas, por conta dessa experiência, mergulhei mais fundo na história da música country e estudei nosso rico arquivo musical. É bom ver como a música pode unir tantas pessoas ao redor do mundo, ao mesmo tempo que amplifica as vozes de algumas das pessoas que dedicaram tanto de suas vidas a educar sobre a nossa história musical”, contou no Instagram.

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