Ozzy Osbourne, ícone do heavy metal, faleceu no último dia 22 de julho, aos 76 anos. Poucas semanas antes de nos deixar, o Príncipe das Trevas deu adeus aos palcos no show de despedida no festival “Back to the Beginning” em Birmingham, cidade natal do astro.
O evento, organizado especialmente para a ocasião, ainda contou com a apresentação final da formação original do Black Sabbath. Além disso, uma série de outros artistas fizeram concertos especiais naquele dia, incluindo Billy Corgan, vocalista do Smashing Pumpinks.
Em entrevista ao programa “Klein.Ally.Show”, da rádio KROQ, Corgan relembrou o último contato que teve com Ozzy durante o festival. O cantor revelou que não chegou a conversar com o Madman no dia do evento, pois acreditava que teria essa oportunidade no futuro.
“Meio que deixei ele em paz porque havia muita gente querendo falar com ele”, contou Billy.” E tinham pessoas que ele não via há anos. E [a esposa e empresária do Ozzy] Sharon e eu vínhamos conversando, desde que a Sharon participou do meu podcast, que eu iria até a casa deles em Los Angeles para entrevistar o Ozzy. Então, na minha cabeça, eu pensei: ‘Vou esperar. Vou ter essa conversa quando o encontrar depois disso.’” [via Blabbermouth]
O momento a dois, porém, não chegou a acontecer. No entanto, o cantor lembra com carinho de uma cena especial que aconteceu dois dias antes do “Back to the Beginning”, durante a passagem de som do show do Black Sabbath. Naquele momento, estavam presentes apenas os integrantes da lendária banda, a equipe de segurança, Corgan e outro artista que o vocalista não revelou.
“Estávamos literalmente assistindo ao Black Sabbath ensaiar com o Ozzy pela última vez”, disse. “E o Ozzy nos viu lá embaixo e fez o famoso gesto de paz — [ele estava] sentado na cadeira, mas fez o clássico sinal de paz do Ozzy para nós dois e sorriu. E esse é o momento que vou guardar para sempre, porque foi um instante íntimo, só entre nós e a banda, basicamente. E tanto eu quanto essa outra pessoa — é por isso que não quero dizer quem era — nós começamos a chorar, porque não conseguíamos acreditar que esse sonho mágico que essa banda representava em nossas vidas estava chegando ao fim.”
Quando questionado sobre o choque em relação à morte de Osbourne, o dono de “1979” ressaltou que ele não esperava que o astro partisse em um futuro próximo, apesar da saúde fragilizada. “Ele obviamente não estava 100%, […] mas eu não vi nada no espírito dele que me indicasse que ele estivesse perto do fim da vida”, falou [via Blabbermouth].


