A autobiografia de Cher saiu nesta terça-feira (19) e fãs já começaram a descobrir os pormenores da vida da cantora. Intitulado “Cher: A Autobiografia”, o livro é o primeiro de dois volumes que compartilharão tudo sobre a vida da artista dentro e fora dos palcos. Ainda, a obra chegará ao Brasil na versão traduzida no dia 2 de janeiro de 2025.
Dessa maneira, com o lançamento internacional, os bastidores da carreira da “Deusa do Pop” já estão encontrando a luz do dia. Isso porque, nesta primeira edição, a dona de “Believe” comenta sobre sua infância turbulenta, o começo de sua trajetória no ramo musical e o casamento complicado com o artista Sonny Bono.
Assim, a cantora não escondeu os momentos atribulados que viveu com Bono durante os quase dez anos de relacionamento, entre 1964 e 1975. Segundo a cantora, a relação era tão complicada que ela chegou a pensar em tirar sua própria vida por se sentir “presa”. Aliás, ela teve o apoio da grande estrela de cinema Lucille Ball, que a motivou a deixá-lo: “Que se dane ele, você é quem tem talento”.
Além disso, Cher compartilhou os bastidores de seu trabalho com o produtor Phil Spector, ainda no início dos anos 60. Na ocasião contada pela artista, o músico havia lançado uma demo sua sem autorização e, durante a discussão, chegou a usar uma arma para intimidá-la.
Sobre a segunda parte da autobiografia de Cher
Em mais de seis décadas de carreira na música, Cher acumula histórias de sobra para compartilhar com os fãs. Por isso, a cantora separou a sua história de vida em duas partes. Infelizmente, para os curiosos, o segundo capítulo ainda não tem uma data de lançamento confirmada, mas está previsto para sair em 2025.
Inclusive, embora agora a estrela do pop esteja aberta a compartilhar sobre sua vida pessoal, nem sempre foi assim. De acordo com a entrevista ao programa The Tonight Show, Cher deixou de contar passagens difíceis de sua vida numa primeira versão:
“Eu simplesmente me acovardei. Eu não coloquei algumas coisas que precisava. Não é fácil lidar com elas, mas precisam ser colocadas, então eu preciso voltar a escrever. Eu vivi muito e fiz muito, então deveria ser uma enciclopédia.”