Chespirito: entenda as polêmicas ao redor do seriado da HBO Max

Estreou nesta quinta-feira (24) o episódio final de Chespirito: Sem Querer Querendo, série da HBO Max que revisita a vida e a carreira de Roberto Gómez Bolaños, criador de personagens icônicos como Chaves e Chapolin Colorado. A produção, que mistura elementos de ficção e realidade, foi recebida com entusiasmo pelos fãs, mas também levantou controvérsias, especialmente em relação à forma como retrata integrantes do elenco original.

Carlos Villagrán, conhecido por interpretar o Quico, e Florinda Meza, a eterna Dona Florinda, tiveram seus nomes alterados na série — uma decisão que gerou questionamentos. Como ambos recusaram participar da produção, os roteiristas optaram por recriar seus personagens com identidades fictícias: Villagrán virou “Marcos Barragán”, enquanto Meza aparece como “Margarita Ruíz”.

O motivo do distanciamento remonta a antigos conflitos. Villagrán deixou o programa original em 1978, após desentendimentos com Bolaños. Já Florinda Meza foi casada com o criador da série até 2014. A série sugere que o relacionamento entre os dois começou antes do fim oficial do casamento de Roberto com Graciela Fernández, em 1977 — o que desagradou profundamente Meza.

Em declaração publicada nas redes sociais, a atriz criticou duramente a abordagem da HBO: “Vocês escrevem histórias baseadas no que acham que deveria ter acontecido. Nem sequer respeitaram meu direito de permanecer em silêncio sobre essas questões”.

Apesar das críticas, Chespirito: Sem Querer Querendo reacende o interesse por uma das maiores criações da televisão latino-americana. Para os fãs, é uma oportunidade de revisitar os bastidores de um legado que atravessa gerações — ainda que envolto em polêmicas.

 

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