O Dia do Atleta Profissional, celebrado em 10 de fevereiro, homenageia os profissionais que dedicam suas vidas ao esporte. Mais do que talento, ser um atleta profissional exige disciplina, resiliência e paixão, além de uma rotina intensa de treinos e preparação – capacidade exaltada na data.
Curiosamente, alguns artistas da música também têm uma forte paixão pela prática esportiva. Em comemoração à data, confira sete exemplos que unem talento nos palcos e desempenho nas quadras, campos e arenas:
Bruce Dickinson – Esgrima
Bruce Dickinson pratica esgrima desde a infância, quando iniciou os treinamentos aos 13 anos. Em entrevista ao Daily Mail, o vocalista do Iron Maiden relembrou que teve as primeiras aulas com seu professor de metalurgia, que era apaixonado pelo esporte
Desde então, o cantor continuou praticando, mesmo em meio às atividades musicais. Como exemplo, ele participou de um duelo em Curitiba, quando passou pelo país em 2024 promovendo a turnê “The Mandrake Project Tour”.
Já mais recentemente, fez parte de um renomado torneio de esgrima, chamado Circuito Europeu 2025, na França. Realizado em Fâches-Thumesnil, comuna francesa, o artista terminou em 13º lugar entre 31 competidores na categoria veteranos. Ele chegou a lutar com Pascal Jolyot, ex-medalhista de ouro olímpico, mas acabou perdendo.
Rod Stewart – Futebol
Com cerca de 15 aos de idade, Rod Stewart tentou seguir carreira como jogador profissional. Inclusive, ele chegou a integrar o time Brentford Football Club como aprendiz, mas, no fim das contas, acabou abandonando o esporte. Ao The Scottish Sun em 2019, o cantor revelou:
“O futebol me ajudou muito e sinto muita falta de jogar […]. Mas eu não era bom o suficiente para ser jogador de futebol, embora tenha tentado. Fiz testes no Brentford, mas só para deixar meu pai feliz. A música já tinha entrado na minha alma, e eu não conseguia me comprometer com o futebol e com os horários. Como músico, eu podia ficar na cama o dia todo […]. A longevidade da minha carreira não teria sido a mesma se eu fosse jogador. Sou dedicado à música. Acho que nunca fui realmente dedicado ao futebol, mesmo quando tive minha chance e fiz o teste no Brentford. Nunca me entreguei de verdade a isso.”
Alice Cooper – Golfe
Alice Cooper tem uma ligação muito forte com o golfe. Como uma forma de se recuperar do vício em álcool, o cantor acabou iniciando a prática e se apaixonando, participando de muitos torneios. Até mesmo, escreveu um livro chamado “Alice Cooper, Golf Monster”, no qual descreveu como o golfe salvou sua vida, e iniciou um programa de rádio a respeito do tema chamado “Rolling the Rock”.
Jack Johnson – Surfe
Jack Johnson cultiva uma relação profunda com o surf desde a infância. Seu pai, Jeff Johnson, era um surfista que se mudou para o Havaí nos anos 60. Por consequência, o cantor começou a surfar aos cinco anos e, aos 17, tornou-se o surfista mais jovem a competir no Pipe Masters, competição prestigiada no meio. Contudo, ao sofrer um acidente em 1992, resolveu focar na música.
Ainda assim, isso não significa que Johnson abandonou a prática. Ao Men’s Journal em 2019, contou:
“Minha vida é mais focada em esportes radicais e surfe. Quero dizer, se eu tiver que escolher entre snowboard, surfe ou algo do tipo e fazer música, geralmente escolho o surfe. Às vezes, preciso me comprometer a fazer uma turnê inteira e tudo mais, mas quando estou em casa, o violão sempre acaba sendo algo mais para a noite. Ou quando as ondas não estão boas.”
Djavan – Futebol
Antes de descobrir a paixão pela música, Djavan considerou o futebol como profissão. No meio da década de 60, por volta dos 16 anos, o cantor jogava no time Centro Sportivo Alagoano. Ao Globo Esporte em 2023, ele lembrou:
“Foi maravilhoso ter participado da vida do CSA quando tinha 16, 17 anos. Mas foi uma fase que durou pouco. Foi justamente a fase da transição, a fase que descobri o instrumento (violão). Quando eu optei definitivamente pela música, pela carreira de músico, foi quando eu descobri o instrumento, porque até então eu só cantava. Foi nessa fase que resolvi: não, futebol é muito cansativo, corre-se muito, eu vou ficar só com a música. E fiquei só com a música […]. Eu jogava no meio-campo, armando e tal, cabeça pensante do time, digamos assim. Eu amava aquilo, eu amava o que conseguia fazer dentro de campo, mas já teria acabado há muito tempo.”
Avril Lavigne – Skate
Ao lançar o seu álbum de estreia “Let Go”, em 2002, Avril logo esteve atrelada à imagem de skatista, principalmente por causa do hit “Sk8er Boi”. Assim, a cantora cultivou a ideia, aparecendo, inclusive, em vídeo de Tony Hawk caindo enquanto praticava em 2021.
Ao g1, ela contou que tem uma pista de skate em casa e explicou sua história com o esporte:
“Eu moro em Malibu, e eu andei muito de skate nos primeiros seis meses aqui. Não ando tanto agora, mas tenho certeza que no verão vou andar muito mais. Comecei a andar de skate na escola, e ele passou a fazer parte da minha vida. Comecei a andar com os meninos, usar roupas largas, sempre causava problemas, era suspensa. Eu era um “tomboy” (menina que parece menino). Aí eu saí da escola quando tinha 15 ou 16 anos, arrumei um contrato de gravação e fui para a cidade fazer meu disco. Eu andava um pouco de skate na cidade. Em Nova York é mais difícil. Depois fui para Los Angeles. Eu ia andar de skate um pouco em Venice Beach. Mas aí eu entrei em turnê e estava sempre viajando. Às vezes eu andava de skate no backstage das arenas na turnê. Eu não sou uma skatista doida que sabe fazer aquelas manobras. Mas eu amo andar e gosto do esporte. Não pratico tanto, mas queria voltar.”
Normani – Ginástica
Na infância, Normani, que ficou conhecida por integrar o grupo Fifth Harmony, atuava como ginasta. Conforme a Cosmopolitan em 2019, a cantora “era uma ginasta talentosa e ainda detém um recorde estadual do Texas na prova de solo”. Inclusive, ela mostrou que ainda lembrava dos movimentos durante performance de “Motivation” no VMA no mesmo ano mencionado.
