Dia do Musicoterapeuta: conheça a profissão que mistura música e terapia

Instituída em 1991, data homenageia os profissionais que utilizam da música para promover a saúde física e mental da população

Neste dia 15 de setembro, é comemorado o Dia do Musicoterapeuta. Instituída em abril de 1991, a data homenageia os profissionais que utilizam a música como uma maneira terapêutica de promover a saúde física e mental da população.

Apesar de às vezes pouco valorizada ou conhecida, a profissão é essencial para o bem-estar. Em entrevista exclusiva à Alpha Fm, a musicoterapeuta Carolina Santos, do Instituto Prado, deu detalhes a respeito da área e de sua importância.

Para quem é leigo, a especialista forneceu a seguinte descrição de sua função:

“A musicoterapia é o uso da música por um profissional que tem a formação, uma graduação, em musicoterapia. É o uso da música, só que de forma terapêutica, então a gente trabalha com questões relacionadas à coordenação motora fina, coordenação motora grossa, também com questões relacionadas à comunicação, transtornos de ansiedade, depressão. Então seria o uso da música e para melhorar sua qualidade de vida, para aprimorar algumas habilidades.”

Aliás, de acordo com Carolina, não é preciso ter qualquer conhecimento em música para fazer as sessões:

“O paciente não precisa ter conhecimento em música, saber tocar algum instrumento. É o terapeuta. Porém o paciente, seja criança, adulto, ele é totalmente ativo nesse processo, então ele precisa manipular os instrumentos, explorar, ali da maneira como queira se expressar. É é muito mais ativo do que receptivo.” 

Os benefícios, segundo a musicoterapeuta 

Também não há uma idade ideal ou indicada para a prática. Até mesmo gestantes perceberão benefícios ao começar com o tratamento, como pontuado pela musicoterapeuta:

“A gente faz trabalhos relacionados com essa construção de vínculo da mãe com o bebê. Também trabalhamos com pessoas com Alzheimer. Então a gente trabalha com todas as fases do desenvolvimento. Pensando em em gestação, a ideia geralmente é a construção de vínculo ou também o acolhimento dessa mãe. Pensando em crianças, geralmente têm benefícios relacionados à atenção, melhora da coordenação motora, interação social, memória, no caso de jovens adultos, e até de crianças, redução de ansiedade, redução de estresse, diminuição de dor, melhorar essa capacidade de memória. “

Conforme ressaltado por Carolina, para a eficácia do processo, é essencial que o profissional entenda certas questões acerca do paciente:

“A gente busca entender como que esse paciente também vivencia a música. Então, quais músicas são importantes para ele? O que que ele gosta de ouvir? Porque às vezes uma música aqui que você é relaxante para outra pessoa, pode não ser. E aí a partir desse processo que a gente trabalha com essa autoconsciência, essa percepção do seu corpo e até mesmo de situações traumáticas.”

Enfim, confira o bate-papo na íntegra clicando aqui!

 

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