Dia Internacional da Música: as 10 melhores músicas da história, segundo a Rolling Stone

É quase impossível imaginar um mundo sem música. Uma canção pode carregar milhares de significados e nos acompanhar durante momentos únicos de nossas vidas. A fim de celebrar a importância que a música tem, foi criado o Dia Internacional da Música, comemorado nesta terça-feira, dia 1º de outubro.

Em fevereiro deste ano, a revista americana Rolling Stone elegeu as 500 melhores faixas de todos os tempos. Com muitas controvérsias entre os apreciadores musicais, a lista deu o que falar. Contudo, em homenagem à data especial celebrada hoje, confira o top 10 deste ranking:

  1. “Respect” – Aretha Franklin
  2. “Fight The Power” – Public Enemy
  3. “A Change Is Gonna Come” – Sam Cooke
  4. “Like a Rolling Stone” – Bob Dylan
  5. “Smells Like Teen Spirit” – Nirvana
  6. “What’s Going On” – Marvin Gaye
  7. “Strawberry Fields Forever” – The Beatles
  8. “Get Ur Freak On” – Missy Elliott
  9. “Dreams” – Fleetwood Mac
  10. “Hey Ya!” – Outkast

“Respect”, a música símbolo de Aretha Franklin

A princípio, a canção não é de Aretha Franklin. Na realidade, o cantor de soul Otis Reeding foi o primeiro a cantá-la, em 1965, como single de seu terceiro álbum. Contudo, a cantora já apresentava a faixa em seus shows há anos. Inclusive, a versão era diferente da arranjada por Reeding.

Dessa maneira, a cantora, que se tornou um ícone da música, criou seu próprio arranjo de “Respect”, em parceria com suas irmãs, Erma e Carolyn. O trio incluiu novos trechos à faixa. Por exemplo, o momento em que Franklin soletra a palavra “respeito” em inglês ou quando as cantoras de fundo, suas irmãs, repetem a frase “Sock it to me” (Me dê um soco, em livre tradução).

Aliás, este último verso instigou o público e se tornou uma frase famosa. De acordo com a própria Aretha, em entrevista em 1999, o trecho não passava de uma “frase clichê”. “Algumas das garotas estavam dizendo isso para os caras, como ‘me dê um soco’ dessa maneira ou ‘me dê um soco’ dessa maneira. É apenas uma frase clichê”, completou.

Eternizada na voz da artista, a canção se tornou um hino feminista e foi associada à luta por direitos civis nos Estados Unidos. O público abraçou a versão de Franklin e, assim, a colocou no topo da Billboard Hot 100 por duas semanas seguidas. Até hoje, esta é a música símbolo da cantora.

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