Em 10 de setembro, está marcado no calendário o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Sobretudo, o mês inteiro também ganhou o título de “Setembro Amarelo” como uma forma de estender o assunto e ajudar o maior número de pessoas.
Entre os caminhos para construir diariamente uma boa saúde mental, está a música. Após estudos indicarem que certas canções podem, literalmente, salvar vidas, este universo igualmente consegue ajudar em momentos difíceis.
Segundo uma pesquisa publicada na biblioteca de medicina dos Estados Unidos (Nation Library of Medicine), pacientes diagnosticados com transtornos mentais como ansiedade, depressão e esquizofrenia mostraram uma melhora visível em sua saúde mental após intervenções de música geral e musicoterapia (saiba mais abaixo sobre o termo).
Na prática, as canções podem ter “qualidades únicas de motivação, construção de relacionamentos e expressividade emocional“, como apontam os pesquisadores Solli H.P e Rolvsjord R. Sophie.
Nesse aspecto, entra a chamada musicoterapia, prática conduzida por profissionais capacitados que visa mesclar tratamentos clínicos com a ajuda de meios de entretenimento. Ainda em 2024, um Projeto de Lei 6.379/2019, que visa regulamentar este exercício, foi aprovado pelo Senado Federal e pelo presidente vigente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre os pontos do texto, está a obrigatoriedade do diploma de graduação ou pós-graduação em musicoterapia para a prática da atividade. Sobretudo, os profissionais que comprovarem que já exerciam o trabalho, por pelo menos cinco anos antes da lei, também poderão atuar como musicoterapeuta, mesmo sem o diploma.
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Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio
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