O Dia Nacional do Quadrinho, celebrado em 30 de janeiro, homenageia a riqueza e a diversidade das histórias em quadrinhos no Brasil. A data foi escolhida em referência à publicação da primeira HQ nacional, “As Aventuras de Nhô-Quim”, de Ângelo Agostini, em 1869. Desde então, os quadrinhos se tornaram uma importante expressão cultural, conquistando leitores de todas as idades e influenciando diferentes formas de arte, do cinema à literatura.
Turma da Mônica
Criada por Mauricio de Sousa nos anos 1960, Turma da Mônica é uma das franquias de quadrinhos mais icônicas do Brasil. A história gira em torno de um grupo de crianças do Bairro do Limoeiro, com destaque para Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali. Com um humor leve e narrativas que abordam temas do cotidiano infantil, a série conquistou gerações e se expandiu para animações, graphic novels e adaptações cinematográficas.
Menino Maluquinho
Baseado na obra de Ziraldo, o personagem Menino Maluquinho surgiu como livro infantil em 1980 e rapidamente ganhou versões em quadrinhos. O garoto travesso, de imaginação fértil e sempre usando uma panela na cabeça, representa a infância brasileira de forma lúdica e nostálgica. Suas histórias exploram brincadeiras, descobertas e desafios da infância, trazendo uma mistura de humor e emoção.
Angola Janga
Criada por Marcelo D’Salete, Angola Janga é uma graphic novel histórica que narra a resistência de Palmares, o maior quilombo do Brasil colonial. Com um traço expressivo e narrativa impactante, a obra detalha as lutas dos povos negros contra a escravidão, dando vida a personagens históricos como Zumbi e Ganga Zumba. A HQ se destaca pela pesquisa aprofundada e pelo retrato poderoso da resistência negra no Brasil.
A Turma do Pererê
Criada por Ziraldo nos anos 1950, A Turma do Pererê foi a primeira revista em quadrinhos totalmente nacional e em cores. A série acompanha as aventuras do saci Pererê e seus amigos em uma floresta encantada, combinando folclore brasileiro e humor. Além de divertir, a HQ trouxe mensagens ecológicas e sociais, sendo uma das pioneiras no uso de personagens negros e indígenas como protagonistas na cultura pop brasileira.
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