O documentário “One to One: John & Yoko” ganhou data de estreia. A produção, que acompanha John Lennon e Yoko Ono durante 18 meses no início dos anos 70, chegará a cinemas selecionados no dia 11 de abril em salas IMAX.
A narrativa parte do evento beneficente que nomeia o filme, “One to One Concerts”, realizado no icônico Madison Square Garden em agosto de 1972. O projeto contou com dois shows a fim de angariar fundos em prol de crianças com deficiência.
Esta foi a última aparição de Lennon nos palcos para uma apresentação após o fim dos Beatles, em 1970. Stevie Wonder, Sha Na Na, Roberta Flack e outros também performaram na ocasião.
Além de mostrar cenas do “One to One Concerts”, a produção também mostra um pouco dos bastidores do relacionamento de Ono e Lennon na época. Confira a sinopse:
“Um olhar comovente sobre a vida do casal ao ingressar na transformadora Nova York dos anos 1970, explorando seus mundos musical, pessoal, artístico, social e político. Ambientado em 1972, tem como pano de fundo uma era turbulenta da história americana.”
A fim de deixar os espectadores imersos no dia a dia do casal, a produção trará vídeos nunca vistos pelo público, como gravações de ligações e vídeos caseiros filmados pelos artistas. Além disso, haverá filmagens restauradas dos shows no Madison Square Garden, bem como áudio remixado das apresentações por Sean Ono Lennon, o único filho dos astros.
Veja um teaser do longa:
Ainda não há informações sobre a estreia de “One to One: John & Yoko” no Brasil. Mas ele chegará ainda este ano ao serviço de streaming Max.
Yoko Ono nunca superou John Lennon, disse Sean Lennon, filho do casal
O dia 8 de dezembro marcou os 44 anos da morte de John Lennon. O astro faleceu em 1980, aos 40 anos, ao ser baleado por Mark Chapman. Mais de quatro décadas depois deste dia trágico, Sean Lennon, filho do cantor com a artista plástica Yoko Ono, revela que a mãe não superou a perda do eterno Beatle.
Segundo Sean, em entrevista ao programa BBC Radio 6 Music, Yoko falava do marido todos os dias após a morte dele. Aliás, ela cortou o cabelo em luto, seguindo uma antiga tradição japonesa. “No Japão, você corta o cabelo quando o seu marido morre”, contou.
“Então, ela falava sobre ele todos os dias e acho que ela nunca superou essa relação”, completou.
Ainda, ele lembrou com carinho da relação dos pais, mesmo durante os 18 meses em que eles passaram separados em 1973. “A verdade é que, mesmo separados, eles estavam sempre conversando. Não acho que eles realmente terminaram.”
Além disso, Sean relembra o disco “Mind Games”, que ganhou uma edição especial em 2024. Para ele, o álbum lançado em 1973 é inspirado em sua mãe. “Você olha para a capa do álbum, é uma colagem da minha mãe literalmente do tamanho de uma montanha, e ele é essa coisinha minúscula meio que desaparecendo no fundo. E eu acho que está claro qual era a visão dele sobre o papel da minha mãe na vida dele.”
