Lô Borges, amigo e parceiro musical de Milton Nascimento, faleceu no último domingo (2), aos 73 anos. O cantor e compositor é um dos grandes responsáveis pelo movimento Clube da Esquina, que rendeu álbuns icônico, como o homônimo “Clube da Esquina”, lançado em 1972.
Nas redes sociais, a equipe de Bituca lamentou a morte do astro. Abaixo, leia a nota:
“Lô Borges foi – e sempre será – uma das pessoas mais importantes da vida e obra de Milton Nascimento. Foram décadas e mais décadas de uma amizade e cumplicidade lindas, que resultaram em um dos álbuns mais reconhecidos da música no mundo: o Clube da Esquina. Lô nos deixará um vazio e uma saudade enormes, e o Brasil perde um de seus artistas mais geniais, inventivos e únicos. Desejamos muito amor e força à família Borges, a qual acolheu Bituca em sua chegada a Belo Horizonte, lá nos anos 60 e, principalmente, ao seu filho Luca. Descanse em paz, Lô.”
Ver essa foto no Instagram
Quem foi Lô Borges
Lô Borges é um dos nomes mais influentes da música popular brasileira. Cantor, compositor e multi-instrumentista, o artista ganhou destaque como um dos fundadores do movimento Clube da Esquina, ao lado de Milton Nascimento.
O coletivo musical mineiro revolucionou a cena nacional nos anos 1970 ao misturar elementos do rock progressivo, jazz, música clássica e regional brasileira. Além da parceria com Bituca, também disponibilizou seu álbum homônimo de estreia, conhecido como o “disco do tênis”, por causa da capa que exibe um par de tênis surrado.
Entre suas composições mais conhecidas estão “O Trem Azul”, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Cravo e Canela” e “Canção do Novo Mundo”.
O último trabalho original veio em 2024, com o chamado “Tobogã“. O título homenageia o pai, Salomão Borges, que lançou um livro de mesmo nome em 1987.
Fora da indústria musical, Lô ganhou um documentário sobre sua vida produzido pelo cineasta Rodrigo de Oliveira. Batizado “Toda Essa Água“, a sinopse adianta:


