Para a alegria dos fãs, três gravações inéditas de Gal Costa chegaram às plataformas de áudio nesta última sexta-feira (7), por meio da Universal Music.
As faixas foram gravadas ainda em 1972 e seriam lançadas na época em um EP que sucederia a icônica turnê “Fa-Tal – Gal a Todo Vapor”. No entanto, o projeto foi engavetado pela Philips, gravadora responsável naquele momento.
Acompanhada dos músicos Lanny Gordin (guitarra), Tutty Moreno (bateria), Bruce Henry (baixo) e Perna Fróes (piano e teclados), a saudosa cantora entoou as canções: “A Morte”, escrita por Gilberto Gil, “Vale Quanto Pesa”, uma composição de Luiz Melodia, e “O Dengo Que A Nega Tem”, composta por Dorival Caymmi.
O novo EP foi lançado sob o nome de “Gal Costa (Compacto de 1972)”, em referência aos famoso compactos duplos, discos de curta duração lançados na época. É possível ouvi-lo nas plataformas digitais. Confira:
Segundo o G1, as canções pertenciam ao repertório do show “Até 73”, realizado por Costa e Gilberto Gil em maio de 1972. A dupla chegou a passar pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Em 2025, Gal completaria 80 anos. A cantora nos deixou aos 77 em novembro 2022, devido a um infarto fulminante.
A homenagem de Caetano Veloso e Maria Bethânia à Gal Costa durante show
Caetano Veloso e Maria Bethânia homenagearam a cantora Gal Costa em um show realizado no Rio de Janeiro, último mês de agosto, pela turnê que carrega o nome dos irmãos.
Assim, durante o espetáculo, os artistas gritaram “Viva, Gal!”, além de entoarem uma emocionante apresentação do clássico “Baby“, lançado em 1969 pela eterna cantora. As informações, aliás, foram adiantadas pelo portal Metrópoles.
Confira, abaixo, um registro da performance:
Sobretudo, esta representa apenas mais uma das diversas homenagens feitas por Caetano e Bethânia para Gal. O trio nutria uma relação próxima durante o período de vida da dona de “Chuva de Prata”.
Em 2023, quando se completou um ano desde que ela deixou o mundo, Veloso publicou um desabafo sobre a partida da colega, escrevendo. “Hoje faz um ano que Gal morreu. Nem acredito. É como se tivesse sido ontem, é como se não tivesse sido. Emissão de voz que já era música antes de ela entrar um tanto nalguma música. Não dá para medir, não dá para entender. No filme que Dandara e Lô fizeram ri e chorei lembrando os começos. Agora, ela ter ido embora não metabolizo. Já faz um ano que o mundo não tem Gal? Impossível aceitar.”