Josh Freese foi demitido do Foo Fighters. Nesta sexta-feira (16), o baterista publicou que, após dois anos na formação, acabou desligado da banda sem explicações. Ele entrou no lugar de Taylor Hawkins, que morreu em março de 2022, e o anúncio de sua chegada aconteceu um ano mais tarde durante a transmissão “Preparing Music For Concerts”.
Diz a nota:
“O Foo Fighters me ligou segunda à noite para me avisar que decidiram seguir em uma direção diferente com seu baterista. Nenhuma explicação foi dada. Apesar disso, curti os dois últimos anos com eles, tanto dentro quanto fora do palco, e os apoio no que quer que eles sintam que é melhor para a banda. Em meus 40 anos de baterista profissional, nunca me demitiram de uma banda, então não estou irritado, mas um pouco chocado e desapontado. Porém, como muitos de vocês sabem, sempre trabalhei como freelancer e transitei entre bandas, então, está tudo bem.”
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Nomes como Wolfgang Van Halen, Ashton Irwin, Mike Portnoy e Colin Brittain demonstraram apoio nos comentários. Essa não foi a primeira vez que uma situação do tipo aconteceu no grupo. Em 1997, o baterista William Goldsmith também acabou demitido em meio às sessões do disco “The Colour and the Shape” (1997).
Até então, Josh, que saiu do grupo de apoio de Danny Elfman e Offspring por causa de Dave Grohl e companhia, não havia participado de nenhuma gravação de estúdio do FF. Vale destacar que ele mantinha uma relação de longa data com os integrantes, tendo sido amigo próximo de Hawkins e do guitarrista Chris Shiflett.
Ainda não há um substituto confirmado. Antes da entrada de Freese, em 2023, o The Sun especulou que Matt Cameron (Soundgarden, Pearl Jam) e Atom Willard (Angels and Airwaves) poderiam ocupar a vaga, enquanto que a Variety também apostou em Rufus Taylor (The Darkness). Ainda, uma parcela do público pediu que Shane Hawkins, filho de Taylor, entrasse para a formação.