Lei institui 22 de maio como “Dia de Rita Lee”; entenda

Agora, o dia 22 de maio passará a ser conhecido como “Dia de Rita Lee“. A medida, aliás, está prevista em lei.

Segundo site oficial da Legislação Municipal de SP, o órgão “altera a Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, para incluir no Calendário de Eventos da Cidade de São Paulo o Dia de Rita Lee, a ser comemorado anualmente em 22 de maio.” Ademais, o projeto é de autoria do vereador Celso Giannazi, do PSOL.

Sobretudo, a escolha da data não acontece à toa. Isso porque a saudosa cantora comemorava neste dia seu aniversário. Nascida em 31 de dezembro de 1947, a Rainha do Rock explicou que decidiu antecipar as comemorações por dois motivos.

Eu nasci no dia 31 de dezembro, último dia do ano, nunca tive uma festa minha. É sempre: ‘Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser.’ Não uma festa só para mim. Aí, Renata, eu escolhi o dia 22 de maio para fazer aniversário, que é o dia de Santa Rita de Cássia”, contou em um bate-papo com a jornalista Renata Ceribelli, no programa televisivo Fantástico.

Rita Lee também é homenageada no Ibirapuera

Ainda neste ano, Lee recebeu outra homenagem pública de São Paulo. Em junho, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou o projeto de lei que incorpora o nome da artista à uma região no Parque Ibirapuera.

Assim sendo, o local que abriga um extenso gramado, entre os portões 7 e 8, agora se chama “Praça da Paz – Rita Lee”. A homenagem vem pouco mais de um ano após a morte da cantora, que morreu em 8 de maio do ano passado.

Aliás, a Rainha do Rock tinha um vínculo especial com o parque. Referido como “Floresta Encantada” por ela, o espaço comportou a cerimônia de velório da artista.

Em vida, Rita Lee constantemente frequentava o Ibirapuera, conforme revela em seu livro autobiográfico: “Antes de virar parque, a floresta do Ibirapuera era o lugar perfeito para os piqueniques dos Jones, domingo sim, domingo não. Socadas no Jeep com Charles pilotando, as seis mulheres equilibravam cestas de comidas e ferramentas de jardinagem. Estacionávamos em frente ao Instituto Biológico e de lá seguíamos a pé dois quarteirões até a entrada da floresta”, descreveu na obra.

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