O My Chemical Romance surpreendeu os fãs, na última sexta-feira (29), ao convidar Billy Corgan, vocalista do The Smashing Pumpinks, para uma participação especial no show da banda em Chicago, nos Estados Unidos.
Juntos, eles cantaram “Bullet with Butterfly Wings“, faixa do Smashing Pumpinks lançado no álbum “Mellon Collie and the Infinite Sadness”. Antes de começar a performance, Gerard Way, vocalista do MCR revelou que a turnê do álbum liderado por Corgan foi um marco para a criação de sua própria banda. “Vimos aquilo e pensamos: ‘Adoraríamos fazer isso, seria incrível demais'”, disse ele para a plateia.
Sobre a música, Way a definiu como “o ápice da rebeldia do rock“. “Essa música, pra mim, é o ápice da rebeldia do rock; é como gravar uma marca no universo em pura e absoluta resistência”, falou. “É a melhor música de rock ‘n’ roll já feita.”
Confira um registro da apresentação:
Antes da parceria, a música já estava presente no repertório da atual turnê do My Chemical Romance.
Shows do My Chemical Romance no Brasil serão “diferentes” das apresentações mais recentes
O My Chemical Romance já deu início à turnê “Long Live The Black Parade”, em celebração ao disco “The Black Parade” (2006), no último dia 11 de julho. E, daqui a poucos meses, a banda voltará ao Brasil pela primeira vez desde 2008, para duas apresentações no Allianz Parque, em São Paulo, nos dias 5 e 6 de fevereiro.
Mas, ao que parece, os compromissos por aqui serão diferente dos atuais. Em postagem nas redes sociais, a 30e, produtora responsável, escreveu sem detalhar mais informações quanto à estrutura:
“Serão shows diferentes do que vocês viram em Seattle [abertura da turnê]. Ainda mais épicos e potentes. Com uma setlist criada especialmente para os fãs brasileiros, com músicas que marcaram uma geração – e algumas surpresas.”
Basicamente, a “Long Live The Black Parade” conta com bastante pirotecnia e teatralidade. Conforme o Seattle Times, a história apresentada aos fãs foi a seguinte:
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“A primeiro ato com a faixa de abertura do álbum ‘The Black Parade’, ‘The End’. Com o rosto levemente coberto por maquiagem branca e o delineador borrado pelo suor, Way cambaleava ao ritmo da música enquanto um Pierrot — um triste palhaço — se aproximava dançando e, de repente, o esfaqueava na garganta. Enquanto sangue falso jorrava, Way caiu no chão e — sem perder uma nota — terminou a canção operática contorcendo-se no palco gigante, Em seguida, um grupo de oficiais invadia o palco e arrastava seus companheiros de banda […].”
Por sua vez, o Spectrum Culture acrescentou:
“Ao longo do show, a apresentação foi interrompida por momentos como uma eleição, em que quatro figuras encapuzadas eram conduzidas até um palco secundário, em vermelho, e o público erguia placas com ‘sim’ ou ‘não’ para decidir se eles seriam eleitos ou executados (optamos pela segunda opção). Em outro momento, um diplomata Draag falso subiu ao palco, exigiu que o vocalista Gerard Way vestisse o casaco de banda marcial em versão gótica — peça icônica da estética dessa era — e lhe deu um tapa no rosto por se recusar a obedecer.”
