Nando Reis na liderança: as 10 músicas MPB mais tocadas na última semana

Confira quais foram as faixas em alta nas rádios brasileiras, segundo o Crawley Charts, entre os dias 22 e 26 de julho

O Crowley Charts, que analisa as faixas mais tocadas nas rádios brasileiras, publica levantamentos a respeito dos dados coletados todas as semanas. Assim, em relação à MPB, grande parte dos destaque está em clássicos lançados em décadas passadas.

De qualquer maneira, há espaço para novidades. Por exemplo, Nando Reis conquistou a liderança com “Azul Febril”, lançada no último dia 22 de julho. Já o segundo lugar é ocupado por Naiá Camargo e a canção “Dona Do Meu Umbigo”, que chegou no fim de maio. Por fim, hits de Seu Jorge, Jorge Vercillo, Marisa Monte e Zé Ramalho também apareceram no ranking.

Enfim, segundo a lista, essas foram as faixas em alta entre os dias 22 e 26 de julho.

  1. Azul Febril – Nando Reis
  2. Dona Do Meu Umbigo – Naiá Camargo
  3. O Prazer de Mim Para Mim É Você – Guilherme Arantes
  4. Rindo Com Você – Vanessa da Mata
  5. Ai, Ai, Ai… – Vanessa da Mata
  6. Velha Infância – Tribalistas
  7. Burguesinha – Seu Jorge/ Era Uma Vez – Kell Smith
  8. Sentido – Jorge Vercillo feat Orlando Morais/ Pra Dizer Adeus *Live – Paulo Miklos
  9. Eu Te Devoro – Djavan/ Já Sei Namorar – Tribalistas/ Feliz, Alegre e Forte – Marisa Monte
  10. Entre a Serpente e a Estrela – Zé Ramalho/ Minha Felicidade – Roberta Campos

Sobre “Azul Febril”, de Nando Reis 

Aliás, “Azul Febril” saiu como single no último dia 22 de julho e faz parte do disco triplo “Uma Estrela Misteriosa”- com cada parte tendo lançamentos diferentes, concluídos no dia 9 de agosto. Sobretudo, em vídeo publicado em seu canal no YouTube, Nando Reis contou a respeito da composição, realizada enquanto estava sozinho, com um violão:

“‘Azul Febril’ foi composta em setembro de 2022, numa terça-feira chuvosa e fria. Eu já havia começado a gravar o disco. Eu estava entusiasmado pelas primeiras sessões de gravação. E ‘Azul Febril’ é a segunda música de um lote de cinco feitas num espaço muito curto de tempo, praticamente uma semana. Foi composta a partir de um riff [de violão] e de uma fotografia.

São duas fotos de uma sala vazia de um apartamento no Rio de Janeiro. Essa sala ampla me deu a ideia da canção. Então, a canção é basicamente uma espera, uma ânsia, de um encontro. Na verdade, de uma presença. A sala representa o ambiente que receberá, acolherá, essa pessoa.” 

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