Paris-2024: Brasil brilha no surfe masculino em segunda-feira sem medalhas

O Brasil passou em branco em termos de medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris, nesta segunda-feira (29), mas conseguiu algumas classificações. O destaque ficou por conta do surfe com os avanços de Gabriel Medina e João Chianca, que se enfrentarão na fase de quartas de final. Já o atual bicampeão mundial, Filipe Toledo, ficou pelo caminho, em Teahupo’o, no Taiti.

Medina deu o troco no japonês Kanoa Igarashi, seu algoz na Olimpíada de Tóquio, em 2021. Naquela ocasião, o brasileiro reclamou das notas que acabaram dando a vitória ao adversário. Desta vez, Igarashi não passou perto de sentir a maresia da classificação. Gabriel Medina emplacou, logo de cara, uma nota 9,9, abrindo caminho para a vaga. Na outra bateria, João Chianca foi valente e bateu o marroquino Ramzi Boukhiam já nos minutos finais.

Mais ou menos no mesmo horário, em Paris, a pugilista Beatriz Ferreira estreou com vitória sobre a norte-americana Jajaira Gonzalez nas oitavas de final da categoria peso-leve (até 60kg). A decisão dos juízes foi unânime. Campeã mundial no boxe, Bia Ferreira foi prata na última Olimpíada e, certamente, vai à luta pelo ouro. Por outro lado, Abner Teixeira deu adeus depois de perder para o equatoriano Gerlon Congo entre os super-pesados (acima de 92kg).

No vôlei feminino, o Brasil estreou sem dificuldades contra o Quênia, placar de 3 sets a 0 (25/14, 25/13, 25/12). No tênis, Bia Haddad Maia chorou primeiro para depois sorrir. Ela foi eliminada na 2ª rodada do simples depois de perder para a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova por 2 sets a 0 (6/4, 6/4). Poucas horas depois, Bia juntou-se a Luisa Stefani, bronze em Tóquio com Laura Pigossi, para ganhar das chinesas Yuan Yue e Zhang Shuai. O placar foi de 2 sets a 0 (6/4, 6/4) nesta primeira fase das duplas femininas.

As medalhas que não vieram

Medalha de ouro na Rio-2016, Rafaela Silva perdeu na semifinal e partiu para a disputa da medalha de bronze na categoria leve até 50 kg do judô. A brasileira travou um duelo duríssimo contra a japonesa Haruka Funakubo que durou quase 10 minutos e acabou derrotada após levar um golpe e tocar com a cabeça no tatame.

Logo depois, o Brasil teve chance de medalha com o skatista Kelvin Hoefler, prata em Tóquio-2020. Ele foi o único dentre três brasileiros a avançar à final. Hoefler encaixou boas manobras, mas a nota levemente inferior no percurso inicial acabou por distanciá-lo de um pódio. Aos 31 anos, ele não deve tentar vaga para Los Angeles-2028. “Sinceramente, eu não aguento mais, estou muito cansado. Eu não aguento mais!”, desabafou.

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