O momento em que a pira olímpica é acesa é sempre um dos mais aguardados em qualquer cerimônia de abertura de Olimpíada. Geralmente, o nome do responsável pelo “incêndio esportivo” fica em segredo até os últimos minutos.
Em Paris-2024, nesta sexta-feira (26), não será diferente. Aparecem entre os cotados a tricampeã olímpica Marie-José Pérec, ex-corredora, o ex-jogador de futebol Zinedine Zidane e o judoca Teddy Riner, tricampeão olímpico. Mas sempre pode haver surpresa.
O escolhido completará o longo percurso da tocha até o Jardim das Tulherias. O jornal francês Le Figaro preparou uma arte para mostrar os últimos “passeios” da tocha (veja aqui). Já que abordamos o assunto, que tal lembrarmos os últimos “acendedores”?
A história dos Jogos de Verão tem ocasiões e personagens memoráveis. Em Barcelona-1992, por exemplo, o arqueiro paralímpico espanhol Antonio Rebollo usou o próprio arco para disparar uma flecha em chamas na pira.
Na edição seguinte, em Atlanta-1996, a tarefa coube ao histórico pugilista norte-americano Muhammad Ali (1942-2016). Multicampeão nos ringues, Ali entrou para história ao recusar o alistamento militar para a Guerra do Vietnã (1955-75). O gesto fez com que perdesse seus cinturões, fosse banido do esporte por três anos e condenado a cinco de prisão.
Por fim, pagou fiança, permaneceu em liberdade e depois venceu o processo na Suprema Corte. E também voltou a lutar, claro. Muhammad Ali é considerado um dos maiores esportistas do século 20 e um dos maiores de todos os tempos.
Tóquio-2020: Naomi Osaka (tênis)
Rio-2016: Vanderlei Cordeiro de Lima (maratona)
Londres-2012: Grupo com 7 jovens
Pequim-2008: Li Ning (ginástica artística)
Atenas-2004: Nikolaos Kaklamanakis (vela)
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