Pink Floyd pode vender seu catálogo por valor bilionário, segundo Variety

De acordo com a revista, "negociações estariam avançadas"; no início do mês, David Gilmour já havia manifestado interesse na proposta

No início de setembro, David Gilmour manifestou a vontade de vender o catálogo do Pink Floyd. À Rolling Stone, o eterno guitarrista da banda afirmou que a possibilidade ainda estava em discussão, já que Roger Waters não concordava com a atitude e a sua permissão era necessária. Ainda assim, o músico destacou que seu sonho era se “livrar da tomada de decisões e dos argumentos envolvidos na manutenção do negócio”.

Agora, parece que a ação pode ter um desfecho. Isso porque a Variety reportou que a Sony Music estaria em “negociações avançadas” para adquirir os direitos musicais gravados pelo grupo. Até mesmo, estaria disposta a pagar um alto valor.

O estimado é que o preço chegue entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões – ou seja, entre R$ 2,2 e R$ 2,8 bilhões, aproximadamente, na cotação atual. 

“A venda do catálogo está em jogo há vários anos com um preço inicial relatado de US$ 500 milhões e o grupo estava perto de um acordo em 2022, mas as disputas internas amargas entre os membros da banda complicaram enormemente o acordo e assustaram vários possíveis compradores”, destacou o veículo.

Até o momento, os detalhes não foram esclarecidos. Quando perguntados a respeito, representantes do grupo e da Sony optaram por não emitir nenhuma manifestação.

Reunião do Pink Floyd?

Desde 1995, o Pink Floyd permanece inativo. Com exceção de uma apresentação realizada no festival Live 8 em 2005, a banda nunca mais reuniu a sua formação clássica – ainda mais com a morte do tecladista Richard Wright em 2008.

Em 2014, até saiu o álbum “The Endless River” (2014), porém apenas com o guitarrista David Gilmour e o baterista Nick Mason. Sobretudo, ainda incluiu colaborações póstumas do músico mencionado.

Mais tarde, em 2022, ambos os artistas uniram-se na faixa “Hey Hey Rise Up”. No entanto, o baixista Roger Waters, com quem Gilmour mantém certa “rixa” nas últimas décadas, não colaborou em nenhum dos trabalhos.

Com a volta do Oasis, cuja história ficou marcada por inúmeros conflitos entre os irmãos Gallagher, Gilmour foi perguntado a respeito de uma reunião do Pink Floyd. Conversando com o canal ITV News (via Igor Miranda), o músico jogou a real para os fãs: a possibilidade é praticamente impossível.

“Continuem sonhando, isso não vai acontecer. Restam apenas três pessoas e não estamos conversando — e é improvável que aconteça, então não vai rolar.”

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