A cerimônia de abertura da Olimpíada aconteceu na última sexta-feira (26) e contou com uma série de atrações musicais. Dentre elas, figurou Lady Gaga, que animou o público com uma versão da faixa “Mon truc en plumes”, homenageando Zizi Jeanmaire.
Pouco depois da performance ir ao ar, a agência Associated Press confirmou que a apresentação foi pré-gravada – diferentemente de todas as outras. Diante do fato, inúmeras suposições para a atitude passaram a surgir.
A coreógrafa Maud Le Pladec, que trabalhou com a estrela durante sua preparação para o evento, afirmou que a razão envolveu as condições climáticas. Conforme a profissional à Variety, devido à chuva, poderia ser arriscado para a artista cantar ao vivo.
Ela explicou:
“Infelizmente, foi a única performance que, por razões de segurança, precisou ser gravada no final da tarde, já que sabíamos com certeza que ia chover. Tínhamos atualizações minuto a minuto do tempo e avaliamos que seria muito perigoso para os artistas, então preferimos pré-gravar em vez de cancelar. O piso estaria escorregadio. Ela [Gaga] estava de salto, muito perto da água, havia escadas… Tivemos que ser extremamente cautelosos.”
Já o Comitê Olímpico Internacional (COI) deu a mesma justificativa para o jornal O Globo, ainda acrescentando:
“Como havia previsão de chuva, quisemos garantir a apresentação realizada na majestosa escadaria gravando a performance da sublime Lady Gaga uma hora antes do início da cerimônia. Era uma questão de garantir que o mundo poderia saborear este momento eletrizante, além de homenagear a canção francesa.”
Outras apresentações na abertura da Olimpíada além de Lady Gaga
Além de Lady Gaga, outras estrelas nacionais e internacionais protagonizaram a cerimônia. Por exemplo, o Gojira, banda de death metal progressivo, trouxe um verdadeiro espetáculo com chamas e energia à celebração. Joe Duplantier (voz e guitarra), Mario Duplantier (bateria), Christian Andreu (guitarra) e Jean-Michel Labadie (baixo) dividiram sua apresentação com Marina Viotti.
Depois, chegou a vez de Aya Nakamura, cantora francesa, que entoou as faixas “Pookie” e “Djadja”, como também “For Me Formidable” e “La Bohème”, de Charles Aznavour. Em seguida, outro nome local também fez uma aparição: o rapper Rim’ K. Membro do grupo de hip hop 113, cantou “Tonton du bled”.
Enfim, o pianista Sofiane Pamart e a cantora Juliette Armanet performaram “Imagine”, clássico de John Lennon. Por fim, diretamente da Torre Eiffel, Céline Dion retornou aos palcos com uma versão de “Hymne à l’amour”, de Édith Piaf.