Nos últimos meses, o Brasil tem sido centro de grandes shows internacionais. Muitos astros escolheram o país como palco para concertos especiais. Por exemplo, Katy Perry estreou seu novo álbum, “143”, durante uma apresentação no Rock in Rio 2024. O mesmo aconteceu com a banda Linkin Park, que comemorou o lançamento do disco inédito, “From Zero”, com dois espetáculos no Allianz Parque, em São Paulo.
No passado, diversos artistas já visitavam terras brasileiras com suas turnês. No entanto, sem dúvidas, esse movimento aumentou nos últimos. Segundo a presidente da Warner Music Brasil, Leila Oliveira, esse é um fenômeno estratégico para conquistar o público brasileiro. Consequentemente, essa relação pode ajudar no engajamento dos cantores.
“O consumo da nossa região é fundamental para um ‘hit global’ e não apenas pelos números que entregamos, mas também pela qualidade do engajamento”, disse Oliveira em entrevista ao Gshow.
No entanto, para conseguir que os brasileiros interajam com esses artistas, é preciso, de acordo com a produtora, “se interessar pelo país, criar conexões culturais relevantes e se dedicar”. Um exemplo é Bruno Mars que, após shows bem-sucedidos no The Town 2023, retornou ao Brasil no ano passado com uma série de 14 apresentações em cinco cidades diferentes.
O resultado? Na semana após o concerto em São Paulo, a lista de canções mais ouvidas na capital paulista foi quase totalmente dominada por faixas do americano. Até hoje, suas parcerias com Lady Gaga, “Die With A Smile”, e Rosé, “APT.”, não saíram das paradas musicais do país.
O Brasil tem, cada vez mais, se mostrado importante quando se trata de construir uma base de fãs sólida e engajada. Para Leila, os concertos por aqui “conectam diretamente os artistas com o público”, o que fortalece a imagem dos astros com o público e aumenta o consumo.
“Considerando todos esses fatores, entendemos a relevância do Brasil na ‘rota’ das grandes turnês internacionais”, concluiu a presidente da Warner Music Brasil.
