Por que Taylor Swift lança tantos álbuns? Cantora explica!

Nos últimos cinco anos, cantora disponibilizou oito projetos, sendo dois deles duplos; nesta sexta-feira (19), veio o "The Tortured Poets Department"

Nos últimos anos, Taylor Swift teve um comportamento um tanto quanto incomum em relação aos seus lançamentos. Antigamente, a cantora demorava cerca de dois anos para lançar um álbum novo. Entre o “1989” (2014) e o “reputation” (2017), o intervalo foi até maior. Contudo, as coisas mudaram.

Histórico de lançamentos recentes

Tudo começou quando o “Lover” (2019) saiu. Menos de dozes meses depois, de surpresa, a artista anunciou o “folklore” (2020). Nas palavras da própria “loirinha”, o material surgiu devido ao isolamento ocasionado pela pandemia da Covid-19: “Muitas das coisas que eu planejei neste verão acabaram não acontecendo, mas está aí algo que eu não planejei e aconteceu. E isso é meu oitavo álbum de estúdio, o ‘folklore’.”

Seis meses à frente, mais uma novidade: o lançamento do disco irmão “evermore” (2020). “Para ser sincera, eu só não consegui parar de escrever músicas. Eu amei o escapismo que achei nessas histórias ficcionais e não ficcionais, e amei o jeito que vocês as receberam. Então só continuei as compondo”, justificou nas redes sociais.

E não parou por aí! Por causa de problemas envolvendo os direitos autorais de seus primeiros seis projetos, que chegaram a público por meio da gravadora Big Machine Records, a artista decidiu regravá-los e lançá-los com músicas extra, escritas na época dos materiais originais, e nunca disponibilizadas ao público.

Assim, no ano seguinte, soltou o “Fearless (Taylor’s Version)” (2021) e “Red (Taylor’s Version)” (2021) e, posteriormente, “Speak Now (Taylor’s Version)” (2023) e “1989 (Taylor’s Version)” (2023).

Nesse meio tempo, mais surpresas: a chegada do inédito “Midnights” (2022). O disco, que ganhou até o importante prêmio de “Álbum do Ano” no Grammy, veio, inicialmente, em uma versão padrão e, na mesma madrugada, ganhou uma edição dupla intitulada “3am Edition” – totalizando 20 faixas.

E assim, ela continuou. Em fevereiro último, anunciou o seu décimo primeiro disco de estúdio, “The Tortured Poets Department”, para esta sexta-feira (19). Cerca de duas horas após liberá-lo, outra surpresa: na verdade, o projeto era duplo. “The Tortured Poets Department: The Anthology” trouxe 31 músicas.

“Eu tinha escrito tanta poesia torturada nos últimos 2 anos e queria compartilhar tudo com vocês, então aqui está a segunda parcela de TTPD: The Anthology. 15 músicas extras.”

Por que tantos álbuns?

Por isso, considerando os últimos cinco anos, Taylor Swift disponibilizou oito materiais – com dois sendo duplos. Afinal, por que tantos álbuns?

Durante as apresentações da “The Eras Tour”, a cantora explicou que, com a quarentena, queria uma forma de ficar mais próxima dos fãs. Por isso, optou por lançar o maior número de coisas que conseguisse.

“Podemos viver em partes completamente diferentes do mundo, mas o fato de vocês estarem aqui cantando junto significa que tivemos sentimentos semelhantes em nossas vidas. O que eu queria quando não pude fazer turnês era não querer perder esse sentimento, essa conexão. Então decidi gravar e lançar tantos álbuns quanto fosse humanamente possível”, contou para um estádio lotado em Cingapura, por exemplo.

Mas agora, ela simplesmente decidiu continuar com a prática por que ama e está se divertindo. Na primeira noite da série de shows em Tóquio, Japão, em fevereiro, afirmou:

“E eu estou muito feliz com o fato de vocês se importarem com minha música. Ainda me surpreende. Eu adoro fazer isso. Eu sei que continuo dizendo isso, mas é porque é verdade. Todo mundo fica tipo, ‘por que você faz tantos álbuns?’ e eu penso ‘cara, porque eu adoro isso, eu amo tanto isso! Eu estou me divertindo. Me deixem em paz.”

Para completar, Taylor Swift sempre aborda o quanto a composição para ela é catártica, como ressaltou em performance realizada em Melbourne, na Aústralia:

“Mais do que qualquer um dos meus álbuns que já fiz, eu precisava fazer esse disco. Foi realmente uma salvação para mim. Com as coisas pelas quais eu estava passando, as coisas que eu estava escrevendo sobre isso, meio que me lembraram por que escrever músicas é algo que realmente me ajuda na vida. Nunca tive um álbum em que precisasse tanto compor igual o ‘Tortured Poets’.”

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