As marchinhas já estão tomando conta das ruas com canções que os foliões sabem na ponta da língua. Mas você tem ideia de qual foi a primeira marchinha de Carnaval no Brasil?
A Abre Alas se consolidou como a primeira música desse gênero a ser registrada na história do Carnaval brasileiro. A estreia aconteceu em 1899 com autoria de Chiquinha Gonzaga, que produziu o material para a escola Rosas de Ouro do Rio de Janeiro.
Com a famosa estrofe “Ô abre alas que eu quero passar”, a marchinha impulsionou o sucesso da escola, além de ser a canção mais famosa de Gonzaga.
Depois disso, se deu o ‘boom’ de marchinhas icônicas, e que são usadas até hoje. Carmen Miranda não fica de fora, já que se tornou o combustível que faltava para a música “Mamãe Eu Quero” estourar em todo o país. A canção é de 1937 por Jararaca e Vicente Paiva, mas Miranda só regravou após quatro anos do lançamento.
Outro sucesso carnavalesco é o clássico “Me dá Um Dinheiro Aí”, gravada por Moacyr Franco e considerado um hino na década de 60.
Diferença entre marchinha e samba-enredo
No final do dia, pode restar aquela dúvida: existe diferença entre marchinha e samba-enredo? Apesar de ambos serem estilos musicais característicos do Carnaval, há particularidades sobre a função de cada um.
Enquanto a marchinha tem como objetivo ser uma canção popular, justamente pensada nos foliões. Assim, a composição se baseia na repetição do refrão e utiliza, muitas vezes, sátiras sobre problemas atuais da sociedade.
Já o samba-enredo é a música que acompanha um desfile de uma escola de samba e que serve para ditar a temática escolhida por cada agremiação nas competições. O processo de construção é mais complexo e se desdobra a cada verso.
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Por: Giovana Marchesini