Quanto Taylor Swift pagou pelos masters de seus álbuns?

A cantora anunciou nesta sexta-feira (30) que adquiriu os direitos autorais de seus seis primeiros discos.

Para a surpresa dos fãs, Taylor Swift anunciou, nesta sexta-feira (30), ter comprado os direitos dos seis primeiros álbunsde sua discografia. Inicialmente, o material pertencia à gravadora Big Machine, até que, em 2019, foi vendido ao empresário Scooter Braun e, então, à Shamrock Capital.

À época da comercialização, a cantora passou a regravar os discos em questão e chegou a relançar quatro deles sob o nome de “Taylor’s Version”. Sobretudo, as novas edições contaram com novas sessões de fotos, músicas extras e inéditas, apelidadas de “From The Vault”, além de parcerias.

Quanto Taylor Swift pagou pelos masters de seus álbuns?

Durante a primeira venda dos álbuns, em 2019, para Scooter Braun, o valor estimado da transação foi de US$ 300 milhões, cerca de R$ 1,7 bilhão. Mais tarde, em 2021, a gravadora Shamrock Capital adquiriu o mesmo material por US$ 360 milhões (R$ 2 bilhões).

Segundo a Billboard, Swift comprou suas produções por uma quantia aproximada à acordada pela empresa estadunidense há quatro anos. “Fontes próximas às negociações afirmam que Swift pagou um valor semelhante ao preço de US$ 360 milhões (R$ 2 bilhões) que a Shamrock desembolsou em 2021”, escreveu o portal.

Abaixo, confira, na íntegra, o texto em que Taylor Swift anuncia a compra dos direitos de seus álbuns:

“Transformar pensamentos em algo coerente tem sido difícil, mas agora estou tentando reunir todos os momentos em que sonhei acordada, desejei e ansiei por isso. Uma sequência de flashbacks — como um slideshow na minha mente — me mostra todas as vezes em que estive tão perto, estendendo a mão, apenas para ver isso escapar. Quase parei de acreditar que isso poderia acontecer, depois de 20 anos tendo a chance acenada na minha frente e então arrancada. Mas tudo isso ficou no passado agora. Tenho chorado de alegria em intervalos aleatórios desde que descobri que isso está realmente acontecendo.

Poder dizer estas palavras:
Todas as músicas que eu já fiz… agora pertencem a mim.
E todos os meus videoclipes.
Todos os filmes de show.
As capas de álbuns e fotografias.
As músicas inéditas.
As memórias. A mágica. A loucura.
Cada era.
Toda a obra da minha vida.

Dizer que este é o maior sonho da minha vida se tornando realidade é até uma forma reservada de colocar isso. Meus fãs, vocês sabem o quanto isso significou para mim – tanto que regravei meticulosamente meus álbuns, chamando-os de Taylor’s Version. O apoio apaixonado que vocês demonstraram por esses álbuns e pela música… Eu nunca vou conseguir agradecer o suficiente. O sucesso que vocês transformaram a The Eras Tour foi o motivo pelo qual consegui comprar de volta minha música – algo que sempre quis, mas nunca pude possuir até agora.

Tudo o que sempre quis foi a oportunidade de trabalhar duro o suficiente para, um dia, poder comprar minhas próprias gravações, sem amarras, sem parcerias, com total autonomia. Serei eternamente grata a todos da Shamrock Capital por terem sido as primeiras pessoas a me oferecer isso. Cada interação que tivemos foi honesta, justa e respeitosa. Para eles, foi um negócio; mas para mim, foi mais: minhas memórias, meu suor, minha caligrafia e décadas de sonhos. Estou infinitamente agradecida. Minha primeira tatuagem pode muito bem ser um trevo de quatro folhas bem no meio da testa.

Eu sei, eu sei. E Reputation (Taylor’s Version)? Sinceridade total: nem cheguei a regravar um quarto dele. O álbum Reputation foi tão específico para aquele momento da minha vida, e sempre batia num bloqueio ao tentar refazê-lo. Toda aquela resistência, o desejo de ser compreendida enquanto me sentia propositalmente incompreendida, aquela esperança desesperada, aquele rosnado de vergonha misturado com travessura… Para ser honesta, é o único álbum entre os seis primeiros que achei que não poderia ser melhorado ao ser refeito. Nem a música, nem as fotos, nem os vídeos. Então fui adiando. Vai chegar o momento (se vocês gostarem da ideia) das faixas inéditas daquele álbum virem à tona. Já regravei meu álbum de estreia completamente, e adoro como ele soa agora. Esses dois álbuns ainda podem ter seu momento de reaparecer quando for a hora certa — se isso for algo que deixaria vocês animados. Mas, se acontecer, não será a partir de um lugar de tristeza ou desejo pelo que eu gostaria que tivesse sido. Será apenas uma celebração.

Fico extremamente comovida pelas conversas que isso reacendeu dentro da indústria, entre artistas e fãs. Toda vez que um novo artista me diz que negociou a posse das próprias gravações em contrato por causa dessa luta, sou lembrada do quanto era importante que tudo isso acontecesse. Obrigada por se importarem com algo que antes era considerado técnico demais para uma discussão mais ampla. Vocês nunca saberão o quanto significa para mim o fato de cada detalhe disso tudo ter contado e nos trazido até aqui.

Graças a vocês, à boa vontade, ao trabalho em equipe e ao incentivo de vocês, as melhores coisas que já foram minhas… agora realmente são.

Radiante e maravilhada,
Taylor”

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