Red Hot Chili Peppers coloca catálogo musical à venda por quase R$ 2 bilhões

Em 2021, a banda vendeu parte dos direitos de publicação de suas músicas para a Hipnosis Songs por US$ 140 milhões (R$ 790 milhões).

O Red Hot Chili Peppers está interessado em vender seu catálogo musical por US$ 350 milhões, cerca de R$ 2 bilhões na cotação atual, segundo a Billboard. Atualmente, especula-se que o material a ser comercializado gere cerca de US$ 26 milhões (R$ 149 milhões) por ano para os artistas.

Estariam sendo negociadas todas as produções da banda desde o álbum “Blood Sugar Sex Magik”, 1991. Isso porque não se sabe se os músicos têm os direitos de seus quatro primeiros discos, lançados pela gravadora EMI.

Ainda de acordo com o veículo americano, a principal interessada na transação é a Warner Music Group. Os donos de “Californication” trabalham em parceria com a empresa desde os anos 90, quando deixaram a EMI.

Esta não seria a primeira vez que o RHCP vende uma parte de seu catálogo. Em 2021, a banda cedeu parte dos direitos de publicação de suas músicas para a Hipnosis Songs por US$ 140 milhões (R$ 790 milhões).

Outros artistas que venderam seu catálogo de músicas

Se engana quem pensa que o Red Hot Chili Peppers é a única banda a comercializar sua discografia.

Na verdade, diversos astros já colocaram seu catálogo à venda. Por exemplo, em junho do último ano, o Queen embolsou quase R$ 7 bilhões ao passar os direitos de suas canções para a Sony. Nesse acordo, ficou definido que apenas os direitos das apresentações ao vivo não entrarão à venda.

Aliás, vale ressaltar que a Sony também detém outros catálogos, incluindo de nomes como Bruce Springsteen (US$ 500 milhões) e Bob Dylan (cerca de US$ 400 milhões), conforme relembrou o site Rolling Stone Brasil.

Até Michael Jackson já teve parte de seu catálogo vendido. No último mês de agosto, em 2024, um tribunal da Califórnia decidiu que a venda de metade do catálogo musical do Rei do Pop para a Sony Music. Sobretudo, o acordo, avaliado em US$ 600 milhões, recebeu aprovação apesar das objeções levantadas por Katherine Jackson, mãe do cantor.

O negócio envolve a venda de 50% dos ativos do astro, incluindo os direitos de publicação. Segundo os detalhes revelados (via Rolling Stone), o contrato permite que o espólio mantenha o controle sobre a música de Michael, ao mesmo tempo em que diversifica seus ativos financeiros.

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