Shakira ganha primeira etapa de processo por plágio contra brasileiros

A cantora foi acusada de plagiar a música brasileira "Tu Tu Tu".

No último mês de fevereiro, Shakira foi acusada judicialmente de plagiar a canção “Tu Tu Tu“, interpretada por Léo Santana e Mariana Fagundes, com a faixa “Shakira: Bzrp Music Sessions, Vol. 53“. A música brasileira foi lançada em abril de 2020, enquanto a produção da colombiana chegou às plataformas em janeiro de 2023.

Os autores do processo são os compositores Ruan Prado, Luana Matos, Patrick Graue e Calixto Afiune. O grupo alega que Shakira utilizou elementos melódicos semelhantes aos de “Tu Tu Tu” em sua gravação autoral. A acusação é de “violação de direitos autorais com o intuito de lucro“.

No entanto, segundo o Portal LeoDias, o Ministério Público Federal discorda da denúncia feita pelo grupo brasileiro, o que pode causar a anulação do processo. Para a Justiça, a acusação já teria prescrito.

Isso porque os compositores deram entrada no notícia-crime, documento que solicita a investigação do plágio, apenas em fevereiro deste ano, quase três anos após o lançamento de “Shakira: Bzrp Music Sessions, Vol. 53”. Conforme o reportado pelo veículo, esse procedimento deveria ter sido realizado em até seis meses após a disponibilização da música acusada.

O advogado do grupo, porém, não concorda com a decisão judicial. “Discordamos desse posicionamento por entendermos que o plágio, no caso concreto, teve claro propósito de lucro, com o lançamento, inclusive, precedido de campanha global maciça, com intuito de divulgar e comercializar a faixa nas plataformas, portanto, com intuito lucrativo. Recorremos à 2ª Câmara do Ministério Público Federal”, disse Fredímio Biasotto Trotta, representante jurídico dos brasileiros, ao Portal LeoDias.

Além de reparação financeira, Ruan Prado, Luana Matos, Patrick Graue e Calixto Afiune buscam reparação moral, créditos na autoria da canção de Shakira e uma parcela dos lucros gerados pela música.

Até o momento, a equipe da cantora colombiana não se pronunciou sobre o caso. Quando procurada pela Rolling Stone Brasil em fevereiro, a equipe jurídica brasileira da artista preferiu “não comentar a notícia-crime”.

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