Shavo Odadjian, baixista do System of a Down, revelou ser contra a proibição de celulares em shows. Embora goste da decisão, em entrevista ao Metal Hammer, o astro descreveu a “ordem” como estar “tirando algo de alguém”.
“Algumas bandas fazem shows sem celulares. Eu gosto disso, mas, para mim, o problema é que você está tirando algo de alguém“, disse. “Algumas pessoas podem discordar disso. Eu só gosto de viver o momento. Mas, às vezes, também me pego filmando. O Seven Hours acabou de se apresentar com o Tool no México e eu me peguei filmando alguns momentos, porque a produção deles é insana!”
Nos últimos meses, alguns artistas têm optado por proibir o uso dos aparelhos móveis em espetáculos. Nos shows de Bob Dylan, por exemplo, os aparelhos ficarão lacrados numa bolsa, oferecida pela empresa especializada Yondr, e só poderão ser abertos novamente depois que a performance acabar.
Sabrina Carpenter também estuda adotar a possibilidade, após ver uma apresentação do Silk Sonic, projeto de Mars e Anderson .Paak, nos moldes.
Shavo Odadjian elogia a América do Sul: “povo acolhedor e apaixonado”
Ainda em entrevista ao Metal Hammer, Shavo aproveitou para elogiar a América do Sul, por onde passou com o SOAD no último mês de maio. Aliás, a banda finalizou a etapa sul-americana da turnê com um show no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
“Gosto de ir a todos os lugares, mas tenho aproveitado muito a América do Sul”, contou ao ser questionado sobre o lugar favorito para fazer shows. “Eles são um povo tão acolhedor e apaixonado. É divertido tocar para quem gosta tanto de música a ponto de largar o celular.”
Após shows históricos, popularidade do System of a Down no Brasil aumenta; veja dados
Após dez anos, o System of a Down voltou ao Brasil neste mês de maio com a turnê sul-americana “Wake Up”. Por aqui, a banda realizou cinco apresentações, em três cidades diferentes: Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. No caso, a capital paulista recebeu três shows, sendo um deles o “grand finale” da excursão no Autódromo de Interlagos, na última quarta-feira (14), com 70 mil pessoas presentes.
De maneira geral, todas as apresentações tiveram ingressos esgotados e, somadas aos outros compromissos no continente, foram assistidas por 500 mil fãs. Assim, não surpreende que a popularidade do SOAD tenha aumentado nas plataformas digitais no país.
Segundo comunicado, somente no Spotify aconteceu:
- +63% de crescimento nos streams no Brasil só no último mês
- +122% de músicas salvas por usuários
- São Paulo é oficialmente a cidade que mais ouve System of a Down no MUNDO
- Brasil é o 2º país que mais escuta a banda globalmente.
Vale destacar que o espetáculo no Autódromo de Interlagos fechou a turnê com chave de ouro. Para a alegria dos presentes, enquanto que, nos outros shows da “Wake Up”, o grupo executou 32 canções, o compromisso trouxe um setlist especial com 38 canções. Dessa forma, a performance durou aproximadamente 2h20 – cerca de 30 minutos a mais.
Para completar, o guitarrista e vocalista Daron Malakian fez um discurso especial, no qual agradeceu à equipe da banda, equipe de gerenciamento, produtores, equipe de segurança e segurança do local, antes de entoar a faixa. Ao fim, após “Sugar”, inúmeros fogos de artifício saíram do palco, celebrando o fim do giro. Assista abaixo:
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